“…A ocorrência de queda em idosos pode levar a dificuldades na realização das atividades de vida diárias, 20 decorrentes da incapacidade, como por exemplo, no caso da presença de fraturas, perda visual como constatado em um estudo realizado com 24 idosos em um centro de saúde de Fortaleza, Ceará no ano de 2003, onde 95,8% dos idosos que apresentaram risco de queda possuíam dificuldades visuais 23 ou pelo medo de cair novamente, que se fez presente em 60% dos participantes de uma pesquisa com 193 idosos institucionalizados no município de Porto Alegre, Rio Grande do Sul, Brasil em 2016. 24 Levando a um ciclo que se repete, uma vez que o idoso que apresenta limitações para a realização de atividades de vida diária possui maior risco para novos de episódio de queda, estudo realizado em Pelotas, Rio Grande do Sul, associou a ocorrência de quedas à capacidade funcional, idosos dependentes para atividades de vida diária apresentaram maior prevalência de quedas quando comparado aos idosos independentes (RP=1,38; IC95% 1,10-1,48). 25 O enfermeiro tem papel fundamental na avaliação do idoso, principalmente no que diz respeito à conservação da saúde, funcionalidade e cognição dos idosos, tendo como objetivo minimizar o risco de quedas.…”