O envelhecimento populacional modificou o perfil de adoecimento, que apresentou incremento das doenças crônico-degenerativas. Assim, o entendimento quanto ao atual perfil de saúde da população idosa torna-se fundamental para prestar a assistência a esse grupo. Trata-se de um estudo ecológico em série histórica, do período de 2016-2020, sobre o perfil epidemiológico da população idosa de Alagoas. Foram utilizados como fontes de dados o DATASUS e a SESAU-AL. No período estudado, a população idosa alagoana apresentou um incremento de 13,67%. Segundo dados do SINAN, os agravos mais prevalentes foram: dengue, acidentes por animais peçonhentos, violência interpessoal/autoprovocada, zika e intoxicações exógenas. Quanto à morbidade hospitalar, a causa de internação e de óbitos mais prevalente foi a de doenças do aparelho circulatório, sendo também a maior causa de óbitos. As internações tiveram tempo médio de 6,1 dias, contudo o tempo médio das internações por transtornos mentais foi de 68,1 dias. No tocante aos dados de morbidade por causas externas, a principal causa de internação e de mortalidade foram as quedas. Quanto à COVID-19, foi observada entre os idosos alagoanos uma taxa de letalidade de 43,29%. Com os resultados apresentados torna-se possível a qualificação da atenção à população idosa.