Este artigo aborda o potencial do setor aquícola localizado na Região Metropolitana de São Paulo, com o objetivo de realizar um diagnóstico deste setor. A metodologia envolveu a análise de documentos disponibilizados por instituições responsáveis pelo monitoramento e desenvolvimento do setor, bem como associações de produtos, tais como a Secretaria de Agricultura e Abastecimento (SAA) e sua Coordenadoria de Assistência Técnica Integrada (CATI); a Associação de aquicultores (Peixe Br); o Sistema de Inteligência Territorial Estratégica (SITE) da Embrapa, além de relatórios disponibilizados pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), a Empresa Brasileira de pesquisa Agropecuária (Embrapa) e publicações da Food and Agriculture Organization of the Nations (FAO). Uma revisão bibliográfica nas bases de dados Scopus, Web of Science e Google acadêmico recuperou artigos científicos a partir dos termos “aquicultura urbana”, “piscicultura urbana”, em português e inglês, na busca de informações para análise de tendências. Os resultados sugerem que a produção aquícola no entorno dos centros urbanos das macrorregiões de Campinas, Sorocaba e Vale do Paraíba, é marcada pelos modelos de tanques escavados. Entretanto, constata-se falta de informações e divergência tanto sobre ciclos produtivos quanto à diversidade de pescados aquícolas, além de um censo dos empreendimentos desse setor. Tal cenário reflete a urgência na coleta de dados específicos, visto que a Região Metropolitanas de São Paulo ainda não possui empreendimento produtivos cadastrados no sistema. Contudo possui a maior concentração de empresas de consultoria aquícola, bem como de processamento e comercialização de pescado. Desta forma, é observada a importância da regulamentação e do alinhamento entre os entes públicos e o setor produtivo.