Introdução: O forame infraorbital (FIO) é um acidente ósseo que fica localizado nas maxilas, abaixo da margem infraorbital. Algumas estruturas importantes passam pelo forame, como o nervo infraorbital e vasos sanguíneos. Associado ao forame infraorbital e o nervo infraorbital, está também o forame infraorbital acessório (FIOA). O conhecimento sobre a morfometria desses acidentes tem grande importância em diversas áreas, entre elas a cirúrgica, colaborando para que os procedimentos executados pelos profissionais de saúde sejam bem-sucedidos. Objetivo: análise antropométrica do FIO e do FIOA, em crânios humanos de diferentes gêneros. Método: com um paquímetro analógico foram coletados diâmetros transversais (DT), verticais (DV) e a distância do FIO à margem medial da órbita (FIO-MMO), sutura zigomaticomaxilar (FIO-ZM), eminência canina (FIO-EC) e espinha nasal anterior (FIO-ENA). O FIOA foi analisado presença ou ausência, medições das distâncias entre este forame e outras estruturas - margem infraorbital (FIOA-MIO), sutura frontomaxilar (FIOA-SFM), sutura zigomaticomaxilar (FIOA-ZM), eminência canina (FIOA-EC) e espinha nasal anterior (FIOA-ENA) e a distância do FIOA ao FIO (DFIO-FIO). Resultados: 66 crânios analisados, foi identificado que a forma oval do FIO predomina nas amostras, outras formas foram detectadas. O diâmetro vertical é maior em crânios femininos do lado esquerdo, quando comparado com masculinos. A topografia do FIO e FIOA, em crânios masculinos quando comparado com feminino apresentou diferenças interessantes. Conclusão: Nota-se que as médias das mensurações obtidas na atual pesquisa são concordantes com diversos outros estudos encontrados na literatura.