Anatomoclinical approach to brain herniation due to epidural hematoma

Abstract

Hematoma epidural refere-se ao acúmulo sanguíneo entre dura-máter e calvária. Acomete principalmente o osso temporal, mais delgado e que quando fraturado lesiona a artéria meníngea média formando hematomas. Eles aumentam progressivamente, inicialmente assintomático, mas posteriormente surgem sintomas compressivos. Ocorrerá hipóxia cerebral e isquemia severa, responsáveis pela confusão e desorientação, hipertensão arterial, bradicardia e bradipneia. A compressão pode causar também herniações cerebrais. A síndrome da hipertensão intracraniana é a principal complicação do hematoma epidural. Ela surge progressivamente provocando a compressão de estruturas, assim levando as herniações cerebrais, comprometendo estruturas importantes, como os centros respiratórios e cardiovasculares e ainda podendo levar impedimento da circulação cerebral, nos casos que a pressão intracraniana é superior à pressão arterial sistólica.

Hematoma extradural pós-traumático agudo em paciente vítima de atropelamento: Relato de caso

“…Porém, conforme o hematoma aumenta progressivamente, devido ao deslocamento das estruturas para compensar o volume, e os mecanismos compensatórios esvaem-se, surgem os sinais e sintomas da hipertensão intracraniana, dentre eles a tríade de Cushing, caracterizada por aumento da pressão arterial sistêmica, bradicardia e alterações respiratórias, além de cefaléia holocraniana e vômitos em jato, todavia, nenhum desses foram presentes no paciente do caso. Esses marcadores clínicos são imprescindíveis para definir condutas mais emergenciais caso seja necessário, como a descompressão cirúrgica por craniotomia, que se apresenta como medida salvadora em grande parte dos casos de TCE grave e que foi utilizada no paciente relatado (Cardoso et al, 2016).…”

Hematoma extradural: abordagem clínica em hospital de média complexidade - relato de experiência

“…Contudo, conforme o hematoma se expande e as estruturas cerebrais se deslocam para acomodar o aumento de volume, os mecanismos de compensação falham, resultando na manifestação dos sinais e sintomas de hipertensão intracraniana. Esses sinais incluem a tríade de Cushing, que se caracteriza por hipertensão arterial sistêmica, bradicardia e alterações no padrão respiratório, além de cefaleia generalizada e vômitos em jato (Cardoso et al, 2016).…”