Os experimentos foram realizados em videiras de ‘A Dona’ e ‘Marte’ em Jundiaí-SP, com o objetivo de avaliar o efeito do ácido giberélico (GA3) nas características morfológicas e químicas dos cachos e bagas de uva. Na cultivar A Dona enxertada sobre os porta-enxertos ‘IAC 766’ e Ripária do Traviú, avaliou-se o efeito do GA3 nas concentrações de 0, 10, 20 e 30 mg dm-3, aplicado aos 20 dias após o pleno florescimento. Na cultivar Marte avaliou-se o efeito do GA3 nas concentrações de 0, 15, 30, 45 e 60 mg dm-3. As características avaliadas foram a massa fresca dos cachos, bagas e engaços; comprimento e largura dos cachos e bagas; número de bagas e teor de sólidos solúveis. Concluiu-se que, para a cultivar A Dona não houve interação entre as concentrações de GA3 e os porta-enxertos, havendo no entanto, melhoria significativa nas características dos cachos com o porta-enxerto ‘IAC 766’. Em relação às concentrações de GA3, pela regressão polinomial, verificou-se que com a concentração de 20 mg dm-3 de GA3, obteve-se acréscimo de 75%, 63% e 9%, respectivamente, na massa fresca de cacho, baga e engaço; de 8% e 15% no comprimento e largura de cacho; de 20% e 10%, no comprimento e largura de bagas; e de 16% no número de bagas. Dessa maneira, recomenda-se para a cultivar A Dona a concentração de 20 mg dm-3 de GA3. Quanto a cultivar Marte, verificou-se aumento linear em todas as características avaliadas, sendo, portanto, recomendada a concentração de 60 mg dm-3.