Objetivou-se identificar o impacto da anemia falciforme no cotidiano de adolescentes. Pesquisa quali-quantitativa, descritiva e exploratória com 12 adolescentes inscritos num ambulatório da cidade de Curitiba, estado do Paraná. A coleta dos dados ocorreu entre 15 de janeiro a 30 abril de 2014. Teve como referencial teórico as Representações Sociais e metodológico o Discurso do Sujeito Coletivo. Dos resultados encontrados, metade dos adolescentes era afrodescendente, quase todos foram diagnosticados na Triagem Neonatal no Teste do Pezinho. Os jovens demonstraram algum conhecimento da doença; a maioria referiu não se sentir diferente perante outros adolescentes sem a doença; foram frequentes os relatos de dor, cansaço, uso de medicamentos e limitações ao convívio social; o motivo de internação mais frequente foi por crise álgica. Ações educativas em serviços de saúde, com foco nas singularidades de paciente e família, minimizarão os impactos da doença e promoverão qualidade de vida dos jovens com anemia falciforme.