A escolha do tipo de anestésico a ser utilizado em pacientes com variações genéticas requer um estudo detalhado das alterações genéticas e monitoramento constante do paciente. Desse modo, buscou-se analisar as implicações que alterações genéticas representam na resistência a anestésicos e na escolha da técnica anestésica. Foi realizada revisão narrativa em maio de 2019 nas bases de dados Literatura Latino-americana e do Caribe Ciências da Saúde (LILACS), Medline, Scopus, Cochrane Library e Web of Science. Foramselecionados 12 artigos com os seguintes descritores: genética, anestesia local; monitoramento; canais de sódio; monitoração neuromuscular. A literatura sobre a genética da resistência à anestesia versa sobre aspectos genéticos e clínicos das doenças relacionadas, demonstrando a evolução do conhecimento da genética e da anestesia, além de destacar as técnicas usadas nesses casos. As evidências encontradas descreveram informações genéticas e clínicas das doenças, com ênfase nas implicações dos efeitos colaterais tardios, precoces ou inesperados relacionados à indução anestésica.