“…Também não foi encontrada diferença significativa na mortalidade tardia, particularmente na era stent, ao contrário do que era visto na era do balão (HOFFMAN et al, 2003). As hipóteses para essa melhora seriam o progresso na técnica intervencionista, permitindo tratar de forma mais completa e segura as obstruções, assim como progressos no tratamento clínico, com antiagregantes plaquetários e hipolipidemiantes mais potentes (ANDRADE et al, 2011). A tendência à maior incidência de acidente vascular cerebral (AVC) no grupo cirúrgico já havia sido sugerida anteriormente, tendo alcançado significância estatística no SYNTAX, devido à maior manipulação da aorta durante procedimento cirúrgico (BRAVATA et al, 2007;MORICE et al, 2010), apesar da análise individualizada dos dados sugerir que os melhores resultados da cirurgia foram justamente nos estudos que utilizaram técnica convencional, ou seja, esternotomia mediana e cirurgia com circulação extracorpórea (CEC) com manipulação maior da aorta (SIMA, LAUSANNE e MASS I), e os piores nos que utilizaram técnicas minimamente invasivas e sem CEC, com menor manipulação da aorta (HONG et al, 2005;HUEB et al, 1995;KIM et al, 2005).…”