A superação de dormência tem sido objeto de estudos de sementes florestais. Conflitos de interpretação taxonômica da Copaifera duckei e divergências entre autores deixam lacunas a serem esclarecidas para melhor conhecimento da espécie e do seu processo germinativo. A Copaifera duckei, espécie endêmica do Brasil, destaca-se por sua importância ambiental e socioeconômica: uso madeireiro, na restauração florestal, na etnobotânica e valorização da oleorresina. Objetivou-se superar a dormência em sementes de Copaifera duckei, através de diferentes métodos e em duas temperaturas. Para análise de mensuração da eficiência dos tratamentos de superação de dormência, foram avaliados: teste de germinação, índice de velocidade de germinação, comprimento e massa fresca e seca de radícula, do hipocótilo e da plântula. O delineamento experimental adotado foi do tipo inteiramente casualizado, com quatro repetições de 25 sementes, em fatorial 3x2, totalizando 24 parcelas. Os dados foram analisados com o Software ESTAT, observando a significância pelo teste F e teste de Tukey, ao nível de 5%. As sementes de Copaifera duckei não possuem dormência física. Os melhores métodos de superação da dormência, foram a escarificação mecânica e a química, contudo sem diferirem entre si, sendo a temperatura de 30 o C a que melhor resultado apresentou.