Animal Creativity as a Function of Behavioral Innovation and Behavior Flexibility in Problem-solving Situations

Insight and Learning: moving toward an associative theory

“…Insight as a description of sudden learning curves was first described by Yerkes (1916) and this definition persists till these days (Kounious & Beeman, 2014). The use of insight as a term to describe a way to solve problems based on sudden, fluid, directed types of solutions are still the most common use of the term (Epstein et al, 1984;Santana & Garcia-Mijares, 2021). However, in its early days, insight was also used to describe the psychological processes underlying sudden solutions (Köhler, 1925(Köhler, /1952Frank, 1926;Krechevsky, 1932a;1932b;.…”

Two is better than one: innovative ants overcome the nature-inspired cognitive challenge of pupal insertion

“…Cognitive abilities constitute adaptive traits that allow organisms to learn and integrate information to perform tasks, such as foraging, nesting, selecting breeding sites, avoiding predators, acquiring mates, or communicating optimally. The cognitive abilities of primates, including humans, and other vertebrates have been extensively explored (Kummer and Goodall, 1985;Marler, 1991;Bateson, 2002;Sol et al, 2002;Sol et al, 2005;Reader and Laland, 2003;Amiel et al, 2011;Benson-Amram and Holekamp, 2012;Cole and Quinn, 2012;Pritchard et al, 2016;Preiszner et al, 2017;Huebner et al, 2018;Chow et al, 2021;Santana and Garcia-Mijares, 2022).…”

Os efeitos da variabilidade e estereotipia comportamental aprendida sobre a resolução de problemas por insight

“…A resolução de problemas tipo insight também já foi documentada em uma série de espécies distintas além das estudadas por Köhler e Epstein, como em humanos (Fleck & Weisberg, 2013, Rodrigues & Garcia-Mijares, 2021, macacos-prego (Delage, 2011;Neves Filho, et al, 2016;Renner et al, 2017), camundongos (Arnold & Newland, 2018) e ratos (Dicezare & Garcia-Mijares, 2019;Neves Filho et al, 2016;Neves Filho et al, 2015). Essas investigações empíricas mais recentes não só têm ajudado a compreender de forma cada vez mais minuciosa quais contingências são responsáveis pela ocorrência de insight, mas também de que forma esse fenômeno pode estar relacionado com outros processos comportamentais e cognitivos (Santana & Garcia-Mijares, 2021;Runco, 1993).…”

“…Esse fenômeno comportamental é denominado de Variabilidade Comportamental e tem sido correlacionada, principalmente em trabalhos teóricos, com a capacidade de resolver problemas e de apresentar desempenhos criativos (Epstein, 1990(Epstein, , 2014Stokes, 1999Stokes, , 2014Stahlman et al, 2013). Isso porque toda situação problema demanda um comportamento novo, uma forma de agir inédita, que não havia sido aprendida ou apresentada até a ocorrência do problema (Santana & Garcia-Mijares, 2021). Assim, resolver um problema é também apresentar comportamentos novos, e apresentar comportamentos novos é uma característica fundamental da variabilidade comportamental.…”

“…Dessa forma, assim comoDuncker & Lee (1945) utilizam o termo fixação funcional quando os sujeitos não conseguem resolver uma tarefa, podemos pensar que a reestruturação perceptiva de um problema envolve uma certa "flexibilidade funcional": a capacidade de perceber diferentes funções associadas a um ou mais objetos distintos e comportar-se sob controle delas.Santana & Garcia-Mijares (2021) já apontaram a relação entre flexibilidade comportamental, inovação e resolução de problemas por insight, argumentando que a capacidade dos organismos de se adaptarem a novas circunstâncias de maneira apropriada e útil depende, em larga escala, de um controle de estímulos adequado para as situações problema que se depara, o que envolve, por exemplo, discriminar quais ferramentas ou comportamentos podem ser úteis em contextos específicos, mas também ser capaz de generalizar essas mesmas aprendizagens para problemas que possuam algum grau de similaridade. Dessa forma, parece razoável propor que a capacidade de estar sob controle de funções variadas em cada ferramenta ou objeto, flexibilizando, assim, a maneira de comportar-se conforme os estímulos discriminativos disponíveis, é uma capacidade não apenas útil, do ponto de vista da resolução, mas necessária, do ponto de vista da sobrevivência de um indivíduo ao longo de sua existência, ou ainda da sobrevivência de uma espécie inteira(Santana & Garcia-Mijares, 2021).Essa flexibilidade funcional poderia explicar o porquê dos grupos com treino relacionado resolveram o problema de forma mais eficiente do que os grupos com treino não relacionado: eles foram expostos e exploraram as funções dos objetos presentes na própria situação problema, o que muito provavelmente facilitou a resolução dela. Uma conclusão bem similar àquela encontrada no trabalhode Birch (1945).…”