Introdução: com passar dos anos as espécies vegetais passaram a ser alternativas terapêuticas para grande parte da população, mesmo com restritas pesquisas científicas que assegurem sua eficácia e segurança. Dentre essas, encontra-se a Crescentia cujete, uma espécie arbórea, com grande distribuição no Nordeste do Brasil. Conhecida população local como coité ou árvore de cabaça, é utilizada para diferentes finalidades terapêuticas, como analgésico, antitumoral, espasmolítica e alguns distúrbios ginecológicos. Objetivo: avaliar a possível citotoxicidade e realizar a caracterização fitoquímica do extrato hidroalcoólico da Crescentia cujete. Metodologia: o extrato foi obtido através de homogeneização com solução hidroalcoólica. A avaliação da citotoxicidade se baseou nas metodologias de fragilidade osmótica eritrocitária e letalidade frente à Artemia salina L. Resultados: foram detectados a presença de promissores fitoquímicos como taninos, saponinas e cumarinas. Os ensaios citotóxicos demonstraram CL50 1186,77μg/mL, considerado baixo potencial citotóxico frente à Artemia salina L. quanto ao percentual hemolítico, o extrato obteve percentual de 60,67%. Conclusão: portanto, fomenta-se a realização de novas pesquisas in vivo e in vitro que busque caracterizar seu potencial tóxico, como também mais estudos para quantificação dos compostos fitoquímicos para possível aplicação no desenvolvimento e descoberta de fármacos.