A mancha de alternária é uma das principais doenças da canola, reportada nas regiões produtoras da oleaginosa. Objetivou-se investigar se o espaçamento de semeadura em canola combinado com a aplicação de fungicidas produz efeito sobre os danos causados pela mancha de Alternária e como estes se refletem sobre o rendimento da cultura. O híbrido estudado foi o ‘Nuola 300’ e o delineamento experimental utilizado foi o de blocos ao acaso, em esquema de parcelas subdivididas, com quatro repetições. Nas parcelas principais foram dispostos os espaçamentos entre linhas (17 cm e 50 cm) e, nas subparcelas as aplicações de fungicidas (T1 - testemunha sem fungicida; T2 - azoxistrobina + tebuconazol, no estádio B4; T3 - azoxistrobina + tebuconazol, em B4 e piraclostrobina + fluxapiroxade, em B4 + 15 dias; T4 - piraclostrobina + fluxapiroxade, no estádio B4 + 15 dias). Nas condições de condução desse experimento, na região de Erechim – RS, houve controle da mancha de alternária em folhas e síliquas de canola com a aplicação dos fungicidas azoxistrobina + tebuconazol e piraclostrobina + fluxapiroxade, sendo que o melhor controle em síliquas foi obtido no espaçamento de 17 cm entre linhas. O tratamento com piraclostrobina + fluxapiroxade no espaçamento de 50 cm entre linhas apresentou maior número de síliquas por plantas, bem como maior produtividade.