“…A pesquisa de Oliveira et al (2017), tratou de um estudo de suscetibilidade antimicrobiana, avaliando amostras fecais de crianças com diarréia aguda e o resultado foram altas taxas de resistência para ampicilina (34,7%; R = 32,6% e RI = 2,9%), sulfametoxazol / trimetoprim (23,5%; R = 22,4 e IR = 1%), amoxicilina / clavulanato (17,3%; R = 4,1% e IR = 13,3%) e ácido nalidíxico (10,2%; R = 9,2% e IR = 1%), o que corrobora o estudo de Mosquito et al (2011), que fala que a resistência antimicrobiana é um grande problema mundial emergente observado em vários grupos bacterianos, onde as espécies apresentam altas taxas de resistência a medicamentos antimicrobianos, como ampicilina, sulfametoxazol/trimetoprim, tetraciclina, cloranfenicol e ácido nalidíxico, o que dificulta o estabelecimento de antibioticoterapia eficaz, quando necessário. Enquanto no estudo de Palone et al (2015), afirma que durante o processo reabilitador as fissuras labiopalatinas que correspondem às malformações craniofaciais necessitam de condições adequadas de saúde bucal para a realização das cirurgias primárias e secundárias, o estudo ressalta que a prescrição medicamentosa pediátrica deve ser uma prática cautelosa; além do mais, o uso de antibióticos pode acarretar alterações na microbiota normal do trato gastrintestinal, o que vem a dificultar o processo de reabilitação, então diante de tal caso, temos mais uma corroboração ao fato de que o uso de antimicrobianos sem cautela pode causar danos à criança, indo de encontro a tese de Oliveira et al (2017) completando-a.…”