“…O Antropoceno logo se tornou o centro das atenções de estudiosas e estudiosos da ciência e tecnologia (Latour, 2015(Latour, , 2020a(Latour, , 2020bStengers, 2015;Haraway, 2016), de antropólogas e antropólogos simpáticos à "virada ontológica" (Descola, 2017;Povinelli, 2016;Danowski, Castro, 2017;Cadena, Blaser, 2018;Tsing, 2022), de intelectuais de diversas origens interessadas e interessados em estudos animais, 4 ou em "ontologias orientadas a objetos" (Morton, 2013), sem esquecer os estudos das environmental humanities (ver, a esse respeito, Horn e Bergthaller, 2020) e de outros campos. 5 As discussões sobre o Antropoceno se tornaram enfim um tópico recorrente e representado de maneira significativa pelas ciências humanas a partir de meados da década de 2010 (Alcântara et al, 2021). Isso trouxe consigo diferentes posicionamentos críticos em relação à forma como a CST e a geologia vinham apresentando a ideia de Antropoceno.…”