Objetivo: avaliar a dependência do cuidado de enfermagem e risco de queda em adolescentes internados. Métodos: Estudo de corte transversal, descritivo, quantitativo, realizado numa enfermaria especializada na saúde do adolescente, de um hospital universitário no Estado do Rio de Janeiro. A amostra foi composta por 47 adolescentes hospitalizados, a partir de critérios de inclusão e exclusão. A coleta foi realizada de junho a setembro de 2023, por meio de avaliação direta dos pacientes, prontuários e impressos. Foram analisadas as variáveis: sociodemográficas, clínicas, risco de quedas pela Escala de Morse e grau de dependência para o cuidado de enfermagem pela Escala de Fugulin. Os dados foram analisados através de estatística descritiva simples. Pesquisa aprovada pelo Comitê de Ética e Pesquisa. Resultados: a amostra correspondeu a 47 adolescentes, com predomínio do sexo feminino (57,4%), com idades entre 12 e 17 anos, predominando a internação por tratamento do diagnóstico principal (57,4%); (68,1%) não apresentavam comorbidades associadas. Na avaliação inicial pela Escala de Fugulin houve predomínio dos cuidados mínimos em (78,7%) e baixo risco de queda em (76,6%). Contudo, ao longo do tempo de internação houve variação do grau de dependência de cuidados e do risco de queda dos adolescentes. Dentre os motivos de saída (95,8%) foram por alta, e o tempo médio de permanência dos adolescentes foi de 5,93 dias. Conclusão: A utilização das escalas pela enfermagem traz evidências que podem auxiliar na tomada de decisão do enfermeiro e sua equipe, a fim de tornar o cuidado de enfermagem mais humano e seguro.