A cervicalgia pode causar limitações funcionais, afetar as atividades de vida diária e a qualidade de vida, incluindo profissionais e acadêmicos da odontologia. Assim, buscou-se analisar a prevalência de dor e incapacidade funcional da coluna cervical e qualidade de vida em acadêmicos de Odontologia de uma Instituição de Ensino na cidade de Santarém-Pará. Trata-se de um estudo descritivo, transversal, de caráter quantitativo, em que se empregou os seguintes instrumentos: Índice de Incapacidade Funcional Relacionada ao Pescoço; Escala Visual Analógica (EVA) de Dor; Questionário de Qualidade de Vida SF-3; e um Questionário Socioepidemiológico. A amostra foi composta por 36 universitários com idade média de 22,52±3,17 anos. Houve prevalência de dor cervical em 91,67% da amostra. Destacou-se a incapacidade funcional moderada em 60,61%. A EVA moderada e forte prevaleceram, ambas com 38,87%. O escore médio do SF-36 foi 94,81±4,42 pontos. Houve correlação significativa entre a presença de cervicalgia e o domínio dor, e entre o tempo que sente dor com o estado geral de saúde. Portanto, há elevada prevalência de cervicalgia e incapacidade funcional, sendo que a dor cervical interferiu na qualidade de vida da amostra.