ResumoAs manchas de sangue muitas vezes são limpas nas cenas de crime, e um dos métodos para identificação de sangue latente é o luminol, o qual possui alta sensibilidade, porém, pouca especificidade, e por esse motivo, deve ser acompanhado de um método de confirmação. Este estudo teve como objetivo analisar a possível interferência do teste presuntivo luminol, preparado de acordo com a formulação de Grodsky sobre o teste confirmatório imunocromatográfico (WAMA®) para pesquisa de sangue humano e verificar a sensibilidade de ambos os testes. Diferentes diluições de uma amostra de sangue humano foram depositadas sobre fragmentos de tecido de algodão branco, deixadas secar por 24 horas em temperatura ambiente e, em seguida, foram submetidas aos dois métodos. Após as amostras terem sido pulverizadas com luminol, a diluição 1:1.000 não mostrou interferência no teste feito imediatamen te após a pulverização, porém após 24 horas a interferência foi observada. Na diluição 1:10.000 houve interferência imediata no teste imunocromatográfico e o resultado persistiu após 24 horas. Já as diluições de 1: 50.000 e 1:100.000 tanto o controle positivo quanto a amostra pulverizada por luminol apresentaram resultados negativos imediatamente e após 24 horas no teste imunocromatográfico. Resultado positivo para o teste de luminol com emissão de quimiluminescência foi obtido até a concentração 1:50.000 e o teste imunocromatográfico mostrou-se positivo até a diluição 1:10.000, indicando que realmente há uma diferença de sensibilidade entre os métodos.Palavras-Chave: Crime; Sangue; Luminol; Imunocromatografia.
AbstractBlood stains are often cleaned the crime scene, and one of the methods for latent blood identification is luminol, which has high sensitivity, but low specificity and therefore must be accompanied by a confirmatory method. This study aimed to analyze the possible interference of the presumptive luminol test, prepared according to Grodsky formulation of the immunoassay confirmatory test (WAMA®) for human blood research and check the sensitivity of both tests. Different dilutions of a human blood sample we re deposited on white cotton fabric fragments, allowed to dry for 24 hours at room temperature and then were subjected to two methods. After the samples have been sprayed with luminol, dilution 1: 1000 showed no interference with the test done immediately afte r the spray, but after 24 hours was observed interference. In the 1: 10,000 dilution was no immediate interference in the immunoassay test and the results persisted after 24 hours. Since dilutions of 1: 50,000 and 1: 100,000 both as positive control sample by spraying luminol showed negative results immediately and after 24 hours in the immunoassay. Positive for the luminol test with chemiluminescence emission was obtained by the concentration of 1:50,000 and the immunoassay was positive up to 1:10,000 dilution, indicating that there really is difference in sensitivity between the methods.