Os polímeros conquistaram um espaço importantíssimo dentro da sociedade, em virtude de suas multifuncionalidades. Entretanto, suas estruturas químicas favorecem uma longa permanência indesejada no meio ambiente, como o caso do poliuretano, um polímero sintético na forma de espuma com vastas aplicações. Contudo após usado esse material não pode ser fundido novamente por se tratar de um plástico termorrígido. Assim, emerge--se a importância de pesquisas envolvendo meios para degradar esses materiais e a utilização de enzimas é um meio promissor, pois estas são catalisadores biológicos com objetivo de acelerar reações bioquímicas podendo ser utilizadas na deterioração destes materiais. Usando a Biblioteca Digital Brasileira de Teses e Dissertações, durante o período de maio de 2022, realizou-se uma revisão da literatura para tal o buscador booleano, que encontrou 29 trabalhos empregando poliuretano através da utilização dos termos "poliuretano" e "enzima". Os trabalhos demonstraram uma considerável tendência de aplicações envolvendo imobilização de enzimas com o uso do poliuretano, o que demonstrou uma excelente aplicabilidade para esse fim, porém observa-se uma tímida utilização de enzimas a fim de degradar esse material, que pode gerar um problema ambiental.