O potencial evocado miogênico vestibular ocular possui reflexo a partir de músculos extraoculares, em resposta a sons de elevada intensidade. O VEMP ocular avalia a via vestibular superior e a via contralateral ascendente, através do reflexo vestíbulo-ocular. Caracterizada por breves episódios de vertigem, náuseas e/ou nistagmo de posicionamento à mudança de posição da cabeça, a VPPB é provocada pela presença inapropriada de partículas de estatocônios advindas da mácula utricular flutuantes na endolinfa do(s) canal(is) semicircular(es) ou aglutinados à cúpula do(s) mesmo(s). O presente estudo tem como objetivo verificar se os valores de latência e amplitude dos componentes do oVEMP são diferentes em pacientes com VPPB quando comparados com adultos normais. O estudo trata-se de uma revisão sistemática, onde buscou investigar os valores de latência e amplitude do oVEMP em VPPB e grupo controle, pesquisado nas seguintes bases de dados: PubMed, ScienceDirect, BVS (lilacs), SciELO, Scopus, Circumpolar Health Bibliographic Database, Embase, Web of Science e Cochrane Central Register of Controlled Trials (CENTRAL). Além das bases de literatura cinzenta: OpenGrey, DissOnline, The New York Academy of Medicine, ClinicalEvidence.com e ClinicalTrials.gov. Nos estudos observa-se que as médias de latência n1 e p1 em indivíduos com VPPB e controle saudáveis não mostraram diferenças entre sim, caracterizando como respostas normais. Enquanto, os dados de amplitude n1 e p1 em indivíduos com VPPB foi menor quando comparados com grupo controle. Os achados apontam a relevância do enfoque e validam o estudo, uma vez que os resultados do grau de latência e amplitude podem sugerir alterações desencadeadas pela VPPB. Sendo então o teste oVEMP o mais eficiente para avaliar os casos com VPPB.