Aplicações taxonômicas da anatomia foliar de espécies amazônicas de Oenocarpus Mart. (Arecaceae)

Silva, Rolf Junior Ferreira; Potiguara, Raimunda Conceição de Vilhena

doi:10.1590/s0102-33062008000400011

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“…Guevara & Jáuregui (2008) observaram tais estruturas associadas aos feixes vasculares de flores masculinas e femininas do coqueiro. A presença de corpúsculos de sílica é comum em outras espécies de Arecaceae (Henderson, 2006), como em Oenocarpus bacaba, O. distichus, O. mapora e O. minor, em que tais estruturas foram evidenciadas nas células epidérmicas, no floema dos feixes vasculares de menor porte, na nervura central e na bainha foliar (Silva & Potiguara, 2008). Células epidérmicas portadoras de corpos silicosos também foram verificadas em Mauritia flexuosa, e dispostas em fileiras longitudinais, em ambas as faces da folha (Passos & Mendonça, 2006 (Passos & Mendonça, 2006;Silva & Potiguara, 2008).…”

Section: Resultsunclassified

“…A presença de corpúsculos de sílica é comum em outras espécies de Arecaceae (Henderson, 2006), como em Oenocarpus bacaba, O. distichus, O. mapora e O. minor, em que tais estruturas foram evidenciadas nas células epidérmicas, no floema dos feixes vasculares de menor porte, na nervura central e na bainha foliar (Silva & Potiguara, 2008). Células epidérmicas portadoras de corpos silicosos também foram verificadas em Mauritia flexuosa, e dispostas em fileiras longitudinais, em ambas as faces da folha (Passos & Mendonça, 2006 (Passos & Mendonça, 2006;Silva & Potiguara, 2008). Algumas espécies desta família apresentam estômatos localizados somente na superfície abaxial das folhas (Henderson, 2006) quando ocorrem em ambas às superfícies geralmente são mais numerosos na abaxial (Passos & Mendonça, 2006;Chaimsohn et al, 2008;Silva & Potiguara, 2008).…”

Section: Resultsunclassified

“…Células epidérmicas portadoras de corpos silicosos também foram verificadas em Mauritia flexuosa, e dispostas em fileiras longitudinais, em ambas as faces da folha (Passos & Mendonça, 2006 (Passos & Mendonça, 2006;Silva & Potiguara, 2008). Algumas espécies desta família apresentam estômatos localizados somente na superfície abaxial das folhas (Henderson, 2006) quando ocorrem em ambas às superfícies geralmente são mais numerosos na abaxial (Passos & Mendonça, 2006;Chaimsohn et al, 2008;Silva & Potiguara, 2008). Os estômatos podem estar localizados abaixo das demais células epidérmicas (Henderson, 2006), como em O. bacaba, O. distichus, O. mapora e O. minor (Silva & Potiguara, 2008) ou no mesmo nível das demais células circunvizinhas (Passos & Mendonça, 2006), como foi observado nos folíolos de C. nucifera; a localização e a densidade dos estômatos nos folíolos do coqueiro podem ter implicações no desenvolvimento de doenças (Pascholati, 2011), principalmente das doenças conhecidas como Lixa-pequena e Lixa-grande do coqueiro.…”

Section: Resultsunclassified

“…Algumas espécies desta família apresentam estômatos localizados somente na superfície abaxial das folhas (Henderson, 2006) quando ocorrem em ambas às superfícies geralmente são mais numerosos na abaxial (Passos & Mendonça, 2006;Chaimsohn et al, 2008;Silva & Potiguara, 2008). Os estômatos podem estar localizados abaixo das demais células epidérmicas (Henderson, 2006), como em O. bacaba, O. distichus, O. mapora e O. minor (Silva & Potiguara, 2008) ou no mesmo nível das demais células circunvizinhas (Passos & Mendonça, 2006), como foi observado nos folíolos de C. nucifera; a localização e a densidade dos estômatos nos folíolos do coqueiro podem ter implicações no desenvolvimento de doenças (Pascholati, 2011), principalmente das doenças conhecidas como Lixa-pequena e Lixa-grande do coqueiro. Como os fungos Camarotella torrendiella e C. acrocomiae, causadores, respectivamente, da Lixa-pequena e da Lixa-grande penetram nos folíolos do coqueiro preferencialmente através dos estômatos (Vitória et al, 2008), a nervura primária e a superfície abaxial dos folíolos são os pontos-chave para o desenvolvimento dessas doenças; neste sentido, uma densidade menor de estômatos.mm -2 pode ter papel constitutivo importante, impondo limitações à penetração dos patógenos (Pascholati, 2011).…”

Section: Resultsunclassified

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Caracterização anatômica e histoquímica de folíolos de coqueiro

Araújo¹,

Silveira²,

Bianchini³

et al. 2013

Agraria

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RESUMOVisando contribuir para um conhecimento melhor de Cocos nucifera e subsidiar futuros trabalhos de interação coqueiro-patógenos foliares, estudou-se a anatomia e a histoquímica de folíolos do coqueiro. Fragmentos da região mediana de folíolos foram coletados e utilizados neste estudo. Este material foi processado para análise em microscopia óptica e microscopia eletrônica de varredura. Para o estudo histoquímico cortes transversais do material fresco foram submetidos a diversos reagentes e corantes. As análises anatômicas revelaram a presença de epiderme uniestratificada, recobertas por ceras epicuticulares em placas. Estômatos tetracíticos e tricomas estrelados foram observados principalmente na face abaxial dos folíolos. O mesófilo apresentou organização dorsiventral com 3-4 camadas de parênquima paliçádico e 2-3 de parênquima lacunoso e feixes vasculares colaterais envoltos por periciclo esclerenquimático. Idioblastos contendo cristais de oxalato de cálcio ou compostos fenólicos foram observados nos mesófilo. As características anatômicas e histoquímicas observadas nos folíolos podem estar envolvidas na interação coqueiropatógenos foliares. Palavras-chave: Arecaceae, Cocos nucifera, Interação planta/patógeno Anatomical and histochemical characterization of coconut leaflets ABSTRACTWe studied the anatomy and histochemistry of Cocos nucifera leaflets aiming to improve the knowledge about the species and give future support to the research on coconut-foliar pathogens interaction. Fragments of the middle region of the leaflets were collected and used in this study. This material was processed for analysis by light microscopy and scanning electron microscopy. For histochemical study, transversal sections of fresh material were subjected to various histochemical tests. The anatomical analyzes revealed the presence of uniseriate epidermis, coated with plate-like epicuticular waxes. Tetracytic stomata and stellate trichomes were mainly observed on the abaxial face of epidermis. The dorsiventral mesophyll showed 2-3 layers of palisade, 4-5 layers of spongy parenchyma and collateral vascular bundles surrounded by sclerenchymatous pericycle. Idioblasts containing calcium oxalate crystals or phenolic compounds were also observed in the mesophyll. The anatomical and histochemical results observed in leaflets of C. nucifera may be involved in the interaction coconut-leaf pathogens.

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Section: Resultsunclassified

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Caracterização anatômica e histoquímica de folíolos de coqueiro

Araújo¹,

Silveira²,

Bianchini³

et al. 2013

Agraria

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“…Los estomas de la variedad Diamantes-10 son tetracíclicos y son comunes en la familia Arecaceae (Pérez & Rebollar, 2003;Passos & Mendoca, 2006;Silva & Potiguara, 2008, Tomlinson et al, 2011, Batagin-Piotto et al, 2012. En esta variedad se pudo observar la presencia de una hipodermis de células agrandadas y células buliformes que ya habían sido reportadas para B. gasiapes por Chaimsohn et al (2008).…”

Section: Discussionunclassified

Micromorfología de los foliolos de pejibaye Bactris gasipaes (Arecaceae) var. Diamantes-10

Sánchez-Chacón

Alvarado-Rodríguez

Rodríguez-Arrieta

et al. 2016

RBT

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Micromorphology of pejibaye leaflets Bactris gasipaes (Arecaceae) var. diamonds-10.Bactris gasipaes is widely cultivated for the consumption of palm hearts and fruits. The present work describes the micro morphological characteristics of leaflets from adult plants of B. gasipaes, thornless variety Diamantes-10, collected in the Diamantes Experimental Station in Guápiles, Costa Rica. We collected 25 leaflets and analyses were performed with a combination of microscopy techniques: light microscopy, scanning electron microscopy and transmission electron microscopy to study their structure. Our results showed that leaflets have abundant epicuticular wax on adaxial and abaxial surfaces. Analyses from the epidermis indicated that it is composed of isodiametric cells, and it is also evident that hypodermis cells have rectangular shape and are larger than the other epidermal cells. We observed stomata on both surfaces, but they were more abundant in the abaxial surface. On the other hand, the epidermis showed the presence of trichomes with three different morphologies. In the parenchyma, cells are large and not well defined, and we observed the presence of astroesclereids, and compact groups of fiber bundles between parenchyma cells. The central vein has several vascular bundles, arranged in a continuous manner, and they are surrounded by sclerotic tissue; some of these fibers presented live protoplasts. All minor veins showed the same anatomy as the central vein. In these veins, the vessel elements of protoxylem and metaxylem showed scalariform ornaments on their walls. Phloem is located towards the adaxial surface of the vein and we observed sieve and companion cells surrounded by fibers and parenchyma cells. The companion cells presented branched plasmodesmata attached to a sieve element, and in these elements we found protein bodies called P-protein. The main anatomical difference in the leaflets of the var. Diamantes-10, compared to the other varieties of B. gasipaes K, is the lack of thorns; the other morphological features seem to be conserved. Rev. Biol. Trop. 64 (3): 1273-1285. Epub 2016 September 01.

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