Apoio comportamental positivo: estratégias educacionais aplicadas a comportamentos-problema de alunos

Abstract

RESUMO -Baseado no modelo de Apoio Comportamental Positivo o estudo objetivou identificar como 40 diretores de escolas de educação infantil descreviam o processo de elaboração, aplicação e avaliação de estratégias educativas para comportamentosproblema de alunos. Resultados do questionário apontaram que 77,5% dos diretores indicaram comportamentos-problema em seus alunos. As estratégias educativas mais utilizadas foram conversar com a criança (13,3%) e conversar com pais (13,3%). A ação mais utilizada para a avaliação foi a observação da criança (27,6%). De forma geral, verificou-se que as estratégias utilizadas foram realizadas informal e assistematicamente. Aponta-se a necessidade de pesquisas sobre a inclusão de crianças com comportamentos-problema e o desafio de repensar a formação dos educadores.Palavras-chave: inclusão; educação infantil; comportamentos-problema; Apoio Comportamental Positivo. Positive Behavior Support: Educational Strategies for Problematic Behavior of PupilsABSTRACT -This study, based on the model of Positive Behavior Support, aims to identify how 40 primary school directors describe the process of development, application, and evaluation of educational strategies for pupils with behavioral problems. The results from a questionnaire indicated that 77.5% of the directors had pupils with behavioral problems. The most commonly used educational strategies of intervention were to speak with the child (13.3%) or with the parents (13.3%). The most common action for evaluation was observation of the child (27.6%). In general, the study verified that the strategies were employed informally and unsystematically. These findings indicate that research about the inclusion of children with behavioral problems is needed and challenge to rethink about the educators professional training.

Pesquisas e Experiências na Educação: a contribuição do PET-Pedagogia da UFCG

“…Da bibliografia, três artigos abordam violência e comportamentos problemas de uma maneira mais geral, desconsiderando o diagnóstico de TOD ou de outro transtorno disruptivo, e focalizando apenas essas característica, alocando-se na segunda categoria que criamos como aquela em que citam o TOD de maneira indireta, sendo esses: "Desempenho Social de Préescolares em Situações Estruturadas: Estimativas de Mães e Professoras" (Dias et al, 2017); "Apoio Comportamental Positivo: Estratégias Educacionais Aplicadas a Comportamentos-Problema de Alunos" (Rios;Denari, 2011); "Violência e ausência de psicólogos nas escolas" (Arreguy, 2014). Através desses textos, pudemos observar que termos, como comportamento-problema, são usados em casos de falta de um diagnóstico, mesmo que as crianças apresentem comportamentos que se enquadrem com o do Transtorno de oposição desafiante ou de Conduta.…”

“…No artigo "Apoio Comportamental Positivo: Estratégias Educacionais Aplicadas a Comportamentos-Problema de Alunos" (Rios;Denari, 2011) é feita uma pesquisa com diretores escolares sobre estratégias educativas comportamentais, destacando que não havia a utilização desse tipo de estratégias para substituir os comportamentos-problema, e sim, que na maioria das vezes apenas cobrava-se dos professores atitudes mais punitivas e impositivas, de modo que a escola se posicionava de forma auto excludente do mal estar que era causado ao aluno, não buscando criar medidas para incentivar os alunos a obterem melhores atitudes e comportamentos, o que destaca a necessidade de "aprimoramento na formação inicial e continuada de educadores a fim de que os mesmos possam desenvolver competências necessárias para a análise e intervenção frente aos comportamentos-problemas dos alunos" (Rios;Denari, 2011, p.166).…”