O Transtorno do Espectro Autista (TEA) é uma desorganização do neurodesenvolvimento, diretamente ligado a comprometimentos no progresso sociocomunicativo, caracterizado por prejuízos no diálogo, interação social e comportamental, bem como, a presença de atitudes estereotipadas e que limitam a atividade diária do indivíduo. Portanto, este estudo se direcionou por caráter exploratório além de estabelecer de natureza qualitativa, onde por meio de levantamentos literários, objetiva-se demonstrar os aspectos neurológicos do autista. Outrossim, busca-se além de compreender as divergências no desempenho neurológico entre neurotípicos e pessoas no contexto do TEA uma importante discussão junto aos grandes desafios históricos sociais na busca de relações técnicas atuais para aumentar a alternativas clínicas além da disponibilidade social destes indivíduos. Para tanto, foi realizada pesquisa epidemiológica pelas bases de dados eletrônicos livres como SCIELO e PUBMED além de, periódicos nacionais, selecionando as principais disparidades entre indivíduos no contexto de TEA e neurotípicos. A seleção de artigos teve como critério de inclusão: amostra representativa da população definida e especificidade de acontecimentos no cérebro do indivíduo com Transtorno do Espectro Autista. Depreende-se, portanto, que pesquisas apontam a presença de lesões em regiões específicas do cérebro, podendo ser o cerne do autismo. Essas anomalias podem ser causadas nos períodos pré-natal ou até mesmo no pós-natal e inclui o sistema límbico, amígdala, área pré-frontal e cerebelo.