IntroduçãoNa maioria dos países, incluindo o Brasil, verifica-se tanto em números absolutos quanto relativos um aumento de domicílios unipessoais para a população de 60 anos e mais (UNITED NATIONS, 2005; IBGE, 2007). Entender as razões que levam os idosos a constituírem ou permanecerem em domicílios unipessoais, causando mudanças significativas na conformação dos arranjos domiciliares e familiares, assim como na sua interação com os demais membros da família e do conjunto da sociedade, tem-se tornado tema de interesse na demografia.Neste trabalho de revisão narrativa, são abordadas duas questões importantes para entender o que leva os idosos a morarem sozinhos e as estratégias de sobrevivência adotadas diante de dificuldades físicas e econômicas: os arranjos domiciliares de idosos; e as transferências entre os idosos e