“…Sugere-se ainda o rompimento com o paradigma dominante, de modo que ensino e pesquisa superem a ênfase em organizações burocráticas onde predominam ações orientadas ao êxito e passem a estudar novas alternativas de processos de gestão e organização, movimentos sociais, culturas, processos de organizar, comunicação, constituição dos sujeitos e as inter-relações e tensões entre os tópicos mencionados. Garcia et al (2018) procuram estabelecer relações ontológicas, epistemológicas e metodológicas entre Paulo Freire e Jürgen Habermas, a fim de discutir a constituição de sujeitos crítico-reflexivos. É manifesta neste trabalho a importância conferida ao diálogo, pelo qual diferentes atores devem engajar-se simetricamente na construção de novas formas de ensino e prática, construídas a partir dos sujeitos e seus mundos da vida, visando à formação de sujeitos reflexivos, capazes de superar discriminações, desigualdades e ideologias naturalizadas.…”