O uso de rejeito da mineração no desenvolvimento de espécies vegetais está sendo reaproveitado para composição de substrato e reduzindo os custos na produção de mudas. Nesse contexto, o presente estudo foi realizado objetivando-se avaliar a germinação da espécie florestal Mimosa caesalpiniifolia Benth. (Sabiá) com doses de resíduos de caulim, realizada em ambiente protegido no campus de Patos da Universidade Federal de Campina Grande. A metodologia aplicada foi de observação da germinação da espécie através 5 tratamentos de níveis de caulim em proporção com o solo, sendo de 0% de caulim (D1), 10% de caulim (D2), 20% de caulim (D3), 30% de caulim (D4) e 40% de caulim (D5), em base de volume, duas plantas por repetição, com 3 repetições por tratamento totalizando 30 unidades experimentais. A porcentagem de germinação, velocidade de germinação e tempo médio de germinação com o uso do resíduo de caulim obtiveram resultados significativos. As sementes germinadas na proporção até 30% de resíduo de caulim foram as que tiveram melhores porcentagem de germinação bem-sucedida. Por fim, o reaproveitamento de resíduos da mineração é uma alternativa para mitigar a problemática de tantos rejeitos de caulim, dando a ele um destino ecologicamente mais sustentável.