Aptitud cognitiva y compromiso motivacional en el éxito educativo de estudiantes con y sin dificultades de aprendizaje

Abstract

<p>La estructura de la actividad mental y el consiguiente desarrollo de sus componentes funcionalmente afectan la calidad del desempeño de los estudiantes. Esta investigación tuvo como objetivo conocer la diferencia entre algunos detalles estruturales de los niveles psicológicos de la funcionalidad de los alumnos con y sin dificultades de aprendizaje. Investigación de predominancia cuantitativa y de tipología experimental, teniendo por variables independientes la edad, el año escolar, las retenciones escolares, la aptitud cognitiva y la motivación para aprender y por variables dependientes el rendimiento o éxito escolar. La muestra de esta investigación consistió en un contingente de 550 estudiantes: 275 con y 275 sin dificultades de aprendizaje. Los instrumentos metodológicos usados fueron la entrevista psicológica, cuestionários sociodemográficos, de registro del desempeño de los estudiantes en los tres períodos de los dos últimos años escolares y de evaluación de los maestros y de los padres sobre las habilidades de los alumnos para aprender y la motivación para estudiar. Los resultados muestran que los componentes de la actividad de aprendizaje – aptitud cognitiva, compromiso motivacional y éxito educativo – presentan diferencias importantes en el cuadro de intercorrelaciones entre componentes en los alumnos con dificultades de aprendizaje, siendo menor en estos la consistencia de los vínculos entre los diversos componentes estudiados comparado al cuadro presentado en los alumnos sin dificultades de aprendizage. La discusión demuestra y concluye que la conexión menos fuerte entre los componentes, el rendimiento académico y la aptitud para el aprendizaje y la motivación para estudiar, conduce a la mayor dispersión de los níveles de funcionamiento psíquico de los alumnos con dificultades de aprendizaje.</p>

Especificidades dos erros cometidos e do tempo despendido na actividade discriminação perceptiva de símbolos gráficos em alunos com dificuldades de aprendizagem

“…Fato que vem confirmar que não se poderá, de forma absoluta, considerar a relação de correspondência entre dificuldades de aprendizagem e maior quantidade de erros na execução da tarefa. É necessário relativizar essa questão, visto que existem vários fatores de natureza psicológica que atuam ao mesmo tempo sobre a ação de execução da tarefa; por exemplo, a atenção concentrada no processo de seleção e verificação, a memória como processo de recurso, o envolvimento motivacional, a vontade de querer ter sucesso, a responsabilidade sentida, são alguns dos fatores que podem compensar as insuficiências de discriminação perceptiva em alunos com dificuldades de aprendizagem, e quando esses fatores estão menos presentes em alunos sem dificuldades de aprendizagem pode levá-los a cometer mais erros, apesar das suas capacidades para a discriminação perceptiva adequada à execução da tarefa com êxito (Fonseca, 2014;Pereira, 2015Pereira, , 2019Sternberg, 2008).…”

“…Nas três idades em que não foram encontradas diferenças estatísticas significativas, praticamente a menor quantidade de emparelhamentos certos pertence ao grupo das dificuldades de aprendizagem. Por conseguinte, também aqui nos emparelhamentos corretos, tal como nos incorretos, a explicação de não existir um sentido único de menor quantidade de emparelhamentos certos, que deveria decorrer da menor capacidade de discriminação perceptiva nos alunos com dificuldades de aprendizagem, é justificada pelo fato desse indicador, baseado nos emparelhamentos corretos assinalados, não ter apenas por causa fatores de insuficiência perceptiva, mas ser influenciado pelas repercussões de fatores atencionais, mnésicos, motivacionais e de responsabilidade pessoal, corroborados por vários autores (Fonseca, 2014;Pereira, 2015Pereira, , 2019Sternberg, 2008).…”

“…Nas idades de 7, 8, 9 anos, os alunos com dificuldades de aprendizagem necessitaram mais 1/4 do tempo do que os alunos sem dificuldades de aprendizagem para completar a prova. Nas idades 10, 11, 12 anos os alunos com dificuldades de aprendizagem continuaram a necessitar mais tempo para executar a prova de emparelhamento , 2003;Papalia et al, 2006), mas também se poderá reportar exclusivamente a fatores da funcionalidade psíquica, os quais apresentam certo grau de disfuncionalidade decorrente de insuficiente desenvolvimento de competências mentais necessárias à eficaz execução da tarefa; em particular competências de natureza cognitiva reportadas ao nível sensório-perceptivo, implicando défices no plano da organização perceptiva envolvendo características responsáveis pela discriminação perceptiva, processos de decodificação e identificação, processamento sucessivo e simultâneo, transdução da informação recuperada da memória a longo prazo para ser utilizada operativamente na memória de trabalho, funcionalidade dos processos de antecipação e estimativa de resultados a serem utilizados em passos seguintes na operacionalização cognitiva (Fonseca, 2014;Pereira, 2019Pereira, , 2020.…”

“…in Fonseca, 2014). Além dos fatores cognitivos, em particular os perceptivos e de operacionalização, existem outros fatores como o envolvimento e compromisso motivacional que podem conduzir ao insucesso na execução das tarefas (Pereira, 2015(Pereira, , 2019(Pereira, , 2020.…”