Aqui Para Ficar Ou Só De Passagem? Experiências Migratórias De Senegaleses E Ganeses No Brasil

Abstract

RESUMOOs últimos anos testemunharam um aumento na entrada de migrantes africanos no Brasil e na América do Sul em geral. Senegaleses e ganeses representam dois dos maiores grupos desse novo movimento migratório. A literatura sugere ser o desenvolvimento de novos corredores de migração intercontinental sul-sul, por um lado, resultado do desenvolvimento econômico e geopolítico na região; por outro, as dificuldades para entrar na Europa conduzem os africanos a buscar alternativas e expandir seu horizonte migratório para outros continentes. As dimensões espaciais e temporais da migração tornam-se cada vez mais não lineares, e a distinção entre "país de trânsito" e "de destino" fica menos evidente no contexto de mudanças rápidas e transformações globais, o que torna difícil categorizar esses fluxos. Os imigrantes recentes no Brasil devem se adaptar às mudanças das condições durante a migração; eles precisam refletir constantemente sobre as circunstâncias que encontram, identificar novas oportunidades e obstáculos, e reagir a eles. Este artigo tem o intuito de compreender como os senegaleses e ganeses navegam por estruturas em mudança durante a migração para e dentro do Brasil. Os dados foram coletados a partir de pesquisa etnográfica com realização de observação participante e relatos orais de migrantes senegaleses e ganeses nas cidades de Caxias do Sul e Passo Fundo (RS) e Criciúma (SC), que reconstruíram suas trajetórias, a importância das redes sociais e os deslocamentos dos migrantes dentro do país, evidenciando suas estratégias migratórias no território.

Escenarios globales, hipótesis y tendencias de los flujos migratorios africanos en América Central (2010-2022)

“…• H 1 : Como consecuencia de políticas migratorias restrictivas aplicadas por Europa o el "norte global" y la búsqueda de nuevos destinos y rutas (Acuña González, 2019a;Baeninger et al, 2019;Bomtempo y Pinto de Sena, 2021;Cinta Cruz, 2020;De Haas et al, 2020;Farias, 2021;Flahaux y De Haas, 2016;Freier, 2013b;Georg Uebel, 2018;Jung et al, 2018;Jung, 2021Jung, , 2023Kalmbach, 2018;Kleidermacher, 2017;Maffia, 2010;Maffia y Zubrzycki, 2011;Marcelino y Cerrutti, 2012;Mercadal, 2021;Minvielle, 2015aMinvielle, , 2015bMinvielle, , 2016Minvielle, , 2018aMinvielle, , 2018bMorales Gamboa et al, 2011;Ménard, 2017;Olaya Requene, 2021;Phelps, 2014;Priya Morley, 2021;Roa Ortega, 2021;Sakho et al, 2017;Tedesco, 2017a;Tedesco y Kleidermacher, 2017;Vammen, 2019;Wagbou, 2016;Winters y Reiffen, 2019;Yates y Bolter, 2021;De Haas et al, 2020).…”

“…• H 2 : Como efecto de la eliminación de restricciones migratorias y/o cambios en la política migratoria para africanos en países como Brasil, Argentina y Ecuador entre 2000 y 2019, en el marco de gobiernos y procesos políticos progresistas, combinado con la apertura de rutas aéreas entre África y América Latina (Álvarez Velasco, 2022;Cano Salazar et al, 2013;Freier y Holloway, 2019;Georg Uebel, 2017Jung et al, 2018;Maffia, 2010;Maffia y Zubrzycki, 2011;Minvielle, 2015aMinvielle, , 2018bRibeiro, 2019;Tedesco, 2017a;Winters y Reiffen, 2019;Yates y Bolter, 2021;Zubrzycki, 2019).…”

“…• H 3 : La posición político-cultural que Brasil tomó ante África durante el periodo comprendido entre 2003-2016, con el establecimiento de relaciones diplomáticas con la mayoría de los países africanos, una política estratégica hacia el continente y la identificación del discurso oficial como un país de diáspora africana por su historia (Baeninger et al, 2019;Farias, 2021;Heil, 2017;Jung et al, 2018;Jung, 2021Jung, , 2023Tedesco, 2017a;Tonhati et al, 2022).…”

“…• H 5 : La crisis económica de 2008 en Estados Unidos y Europa, y la bonanza económica en Brasil y Argentina durante este periodo, convirtiendo a estos últimos en países emergentes y atractivos económicamente (Bomtempo y Pinto de Sena, 2018;Cano Salazar et al, 2013;Farias, 2021;Heil, 2017;Jung et al, 2018;Jung, 2021Jung, , 2023Kalmbach, 2018;Maffia, 2010;Maffia y Zubrzycki, 2011;Ménard Marleau, 2017;Merlotti Herédia y Santos Gonçalves, 2017;Minvielle, 2018a;Ribeiro, 2019;Silva, Muller, y Silveira, 2018;Silva, Lima, y Fernandes, 2018;Tedesco, 2017aTedesco, , 2017bTonhati et al, 2022).…”