Área foliar da mangueira mediante programa computacional e modelos estatísticos / Hose leaf area using computational program and statistical models

Abstract

A mangueira merece destaque na questão ambiental, pois as suas folhas possuem elevada capacidade de interceptação das chuvas, o que reduz o volume precipitado no solo. A interceptação das águas pluviais pelas folhas das árvores reduz ou ameniza o escoamento superficial urbano e rural. Esta pesquisa fundamenta-se na hipótese de que a área foliar da mangueira possui essencial importância para diversos fins, dentre eles a avaliação do seu potencial para contribuir com o meio ambiente. O presente estudo teve como objetivo estimar a área foliar da mangueira por meio do programa computacional ImageJ e de modelos estatísticos. Assim, foram elaboradas e avaliadas diversas relações lineares e não lineares, bem como regressões múltiplas, obtidas a partir das medidas de comprimento e largura das folhas. A seleção das expressões mais apropriadas foi realizada com base em critérios estatísticos analíticos e gráficos. Os modelos elaborados foram satisfatórios para estimar a área foliar da mangueira, em função das suas dimensões, com adequada precisão e confiabilidade. Os valores determinados pelas relações apresentaram elevada correlação com os obtidos pelo programa computacional ImageJ. O comprimento da folha e a variável independente definida pelo produto entre o comprimento e a largura da folha propiciaram os melhores índices de desempenho e eficiência para os modelos lineares e potenciais. A regressão linear múltipla sem interação possibilitou estratificar e determinar os valores da área foliar, considerando-se simultaneamente o comprimento e a largura da folha, o que aumentou a qualidade do ajuste no modelo.Palavras-chave: Análise de regressão, testes de normalidade, qualidade de ajuste.

Computer program and statistical models to estimate teak leaf area

“…The length was determined along the midrib, distance between the base of the leaf at the point of insertion of the petiole to its apex, while the width was obtained in the median part of the leaf. Based on leaf length and width measurements, several statistical models have been developed to estimate teak leaf area, as suggested by Borges et al (2021), described below:…”

“…In order to estimate the leaf area of agricultural crops and evergreen trees, several allometric models were developed (FAVARIN et al, 2002;MALDANER et al, 2009;FIDELES FILHO et al, 2010;FIGUEIREDO et al, 2010;SILVA et al, 2011;MORGADO et al, 2013;ZEIST et al, 2014;MATOS et al, 2015;BRAGA et al, 2018;FONSECA et al, 2020;NASCIMENTO and FREIRE, 2020;PEREIRA et al, 2020;SILVA et al 2020;ALMEIDA JÚNIOR et al, 2021;BORGES et al, 2021). However, from these studies it is inferred that the coefficients and the type of model depend on the climatic conditions of the place, soil class and variety of the crop.…”

“…), Coelho Filho et al (2005 andBorges et al (2021), respectively, with coffee, acid lime and mango tree. In these studies, it is possible to verify the feasibility of using digital mays to estimate the leaf area in large trees.…”

Programa computacional e modelos estatísticos para estimar a área foliar da teca

“…O comprimento foi determinado ao longo da nervura central, distância entre a base da folha no ponto de inserção do pecíolo até o seu ápice, enquanto a largura foi obtida na parte mediana da folha. Com base nas medidas de comprimento e largura das folhas foram Brazilian Journal of Development, Curitiba, v.9, n.9, p. 25969-25988, sep., 2023 desenvolvidos diversos modelos estatísticos para estimar a área foliar da teca, conforme sugerido por Borges et al (2021), descritos a seguir: Os procedimentos para determinar os coeficientes de ajustes foram realizados com as funções "lm" e "nls", disponíveis no Programa R (R CORE TEAM, 2020…”

“…Com a finalidade de estimar a área foliar de culturas agrícolas e árvores perenes foram desenvolvidos vários modelos alométricos (FAVARIN et al, 2002;MALDANER Brazilian Journal of Development, Curitiba, v.9, n.9, p. 25969-25988, sep., 2023FIDELES FILHO et al, 2010;FIGUEIREDO et al, 2010;SILVA et al, 2011;MORGADO et al, 2013;ZEIST et al, 2014;MATOS et al, 2015;BRAGA et al, 2018;FONSECA et al, 2020;NASCIMENTO e FREIRE, 2020;PEREIRA et al, 2020;SILVA et al 2020;ALMEIDA JÚNIOR et al, 2021;BORGES et al 2021) Essas discrepâncias podem estar associadas ao clima da região, ao tipo de solo e provavelmente ao método de medição utilizado.…”