Avaliou-se as fases de floração e a viabilidade polínica em acessos híbridos interespecíficos entre E. oleracea Mart. e E. precatoria Mart., e comparou com os seus parentais a fim de subsidiar o melhoramento genético do açaizeiro. Em seis plantas representantes de dois híbridos, foi marcada uma bráctea recém-exposta para o acompanhamento da duração da fase masculina (DFM), duração do intervalo ou da sobreposição de fases (IEF/SEF), duração da fase feminina (DFF), duração total da floração (DTF), todas expressas em dias. A viabilidade polínica in vivo foi feita com base no método colorimétrico, utilizando a da solução de Baker e obtida de 10 plantas representantes de cada acesso híbrido (H1 e H2), sendo realizada para dois estágios: botão floral em pré-antese (BPA) e flor recém-aberta (FRA), coletados pela manhã, entre os horários de 9 às 11 horas. Os híbridos obtiveram média para a fase masculina de 12,2 dias (H1) e 13,2 dias (H2) com variação de 7 a 33 dias, ao passo que a feminina atingiu média de 4,6 dias, com variação de 3 a 8 dias. Quanto a (IEF/SEF) a média foi de 1,8 e 2,7 dias em H1 e H2, respectivamente variando de -4 a 7 dias. A DTF nos dois híbridos foi de 19,8 dias. As taxas de viabilidade polínica foram satisfatórias para os dois estágios avaliados (> 70%) importante na hibridação. A duração das fases de floração nos acessos híbridos é semelhante ao parental feminino (E. oleracea), porém com registro de anomalias florais.