As Práticas Integrativas e Complementares em Saúde (PICS) utilizam recursos terapêuticos, baseados em conhecimentos tradicionais, que visam contribuir para a promoção da saúde e prevenção de desequilíbrios que levam a diversas doenças do corpo e da mente. Dentre essas práticas, a Aromaterapia utiliza concentrados voláteis, conhecidos como óleos, que podem ser absorvidos por inalação, uso tópico ou por ingestão, com a finalidade de proporcionar bem-estar físico e mental. Este estudo tem como objetivo analisar as evidências científicas sobre o uso da aromaterapia nos diversos setores de saúde. Trata-se de revisão integrativa, realizada no recorte temporal entre os anos de 2017 a 2021, nas bases de dados SCIELO, PUBMED, MEDLINE, LILACS, BDENF, IBECS. Os estudos foram analisados por meio de uma leitura exploratória e os resultados são apresentados de forma descritiva e em figuras. Observou-se nos estudos selecionados que a aromaterapia é uma técnica que contribui para aliviar estresse, ansiedade, angústia, fadiga, cansaço, sintomas de depressão e melhorar a qualidade do sono, bem como tem efeitos na redução da pressão arterial e da frequência cardíaca. O uso da aromaterapia foi evidenciado em diversos setores de Saúde, porém constatou-se ausência de trabalhos atuais voltados para setores que trabalham diretamente com usuários que sofrem com transtornos mentais, extensivo ao uso abusivo de álcool e drogas ilícitas, como os Centros de Atenção Psicossocial. Sendo assim, fazem-se necessários novos trabalhos abordando estes setores para ofertar melhores práticas baseadas em evidências que possam melhorar a saúde e qualidade de vida destes pacientes.
Palavras-Chave: Aromaterapia; Enfermagem; Terapias Complementares; Saúde Mental; Ansiedade.