“…De maneira breve, consideramos aqui a arqueologia pública como uma abertura à prática autocrítica da arqueologia, levando em conta seu impacto sobre a sociedade na qual se insere e seu potencial político de transformação dos discursos vigentes. Defendemos, portanto, que arqueólogos e arqueólogas não são aqueles que pensam sobre o passado e, muitas vezes, suas perspectivas entram em conflito com outras narrativas sobre o passado e o presente e por isso um assunto delicado e necessário, principalmente se contrastado com as perspectivas das comunidades.Arqueologia Pública como é descrito porSousa & Silva (2017) se refere a atuação de pessoas que proporcionam diálogos e discussões a respeito de toda a simbologias e as representações que são constituídas da cultura material, com foco na busca de uma maior interação e compartilhamento com o público sobre o conhecimento arqueológico promovendo a sensibilização na sociedade em relação a preservação do patrimônio.Nossa reflexão, dentro da nossa área, é a de nos atermos mais as necessidades de diálogos com as comunidades detentoras desse patrimônio materializado, para que possamos reverter minimamente o avanço da destruição de sítios arqueológicos sob a égide da ausência de conhecimento sobre o tema. neste segundo capítulo é mostrar as primeiras pesquisas realizadas no sítio Donza, destacando a escavação realizada em 2017.…”