Este estudo objetivou caracterizar os principais fármacos imunobiológicos usados no tratamento da Artrite Reumatoide (AR), para isso, pautou-se em estudos de caracterização da eficácia e os eventos adversos relacionados ao uso desses fármacos. Para a revisão bibliográfica, a coleta de dados foi realizada nas bases de dados PubMed, LILACS, Medline e SciELO. Foram utilizados os seguintes descritores: “artrite reumatoide”, “imunobiológicos”, “tratamento”, “anticorpos monoclonais”, “terapia biológica”, “terapia anti-TNF-α”, “terapia anti-IL-6”, “anticorpos anti-CD20”. Os critérios de inclusão foram limitados para publicações de artigos entre 2018 e 2023, nos idiomas português, espanhol e inglês. Os imunobiológicos foram caracterizados conforme o mecanismo de ação, sendo bloqueador da coestimulação (abatacepte), inibidores do TNF-α (infliximabe, adalimumabe, certolizumabe, golimumabe e etanercepte), depletor da célula B (rituximabe) e inibidor do receptor da IL-6 (tocilizumabe). De forma geral, os estudos indicam que esses fármacos são seguros, visto que os eventos adversos graves são raros. Além disso, em comparação a terapia convencional, os imunobiológicos apresentam maior eficácia, com base em diversos critérios de avaliação (DAS28, ACR50, dosagens séricas, avaliação radiográficas, entre outros). O uso dos imunobiológicos no tratamento da AR é eficaz e seguro, levando a diminuição da atividade da doença e garantindo uma melhor qualidade de vida aos pacientes.