Arumatia, a new genus of Diapheromerinae stick insects (Insecta, Phasmatodea) from Brazil, with description of five new species and reassessment of species misplaced in Australian genera

Abstract

Two species of stick insect with a distinctive morphology, Candovia evoneobertii (Zompro & Adis, 2001) and Echetlus fulgens Zompro, 2004, were considered to be native to Australia and introduced into Brazil. However, Heteronemia dubia (Caudell, 1904) and Heteronemia fragilis (Brunner von Wattenwyl, 1907), both described more than a hundred years ago from South America, exhibit striking similarities with the two purportedly introduced species and are found to be conspecific with C. evoneobertii. Careful analysis of the literature and specimens revealed that these species belong to the Neotropical tribe Diapheromerini (Diapheromeridae) and represent a new genus, Arumatia Ghirotto gen. nov. We therefore propose Arumatia fulgens (Zompro, 2004) gen. et comb. nov. and Arumatia dubia (Caudell, 1904) gen. et comb. nov. We further redescribe A. dubia (Caudell, 1904) gen. et comb. nov. based on several specimens and synonymize Heteronemia fragilis syn. nov. and Candovia evoneobertii syn. nov. under it. Additionally, five new Brazilian species are described: Arumatia diamante Ghirotto gen. et sp. nov. from Abaíra, Bahia; Arumatia aramatia Ghirotto gen. et sp. nov. from Porto Nacional, Tocantins; Arumatia motenata Ghirotto gen. et sp. nov. from Serra do Cipó, Minas Gerais; Arumatia crassicercata Ghirotto, Crispino & Engelking gen. et sp. nov. from Alto Paraíso de Goiás, Goiás; and Arumatia anyami Ghirotto, Crispino & Neves gen. et sp. nov. from Costa Marques, Rondônia. Species of Arumatia gen. nov. occur mostly in the Cerrado domain, and represent the first Diapheromeridae recorded in this area. Most species are known exclusively from females with only A. aramatia gen. et sp. nov. and A. motenata gen. et sp. nov. known from both sexes. Adult and egg morphology are described and illustrated in detail for all species, as well as the nymph stages for A. dubia. Biological observations are presented, including parthenogeny in A. dubia and one of the few detailed accounts of sexual behaviour in Euphasmatodea (for A. motenata gen. et sp. nov.). Finally, a species of Diapheromerini described in error from Brazil, Diapheromera armata Piza, 1973, is synonymized under the North American Megaphasma denticrus (Stål, 1875) (syn. nov.).

Morfologia, biologia e revisão taxonômica de Exocnophila Zompro, 2001 (Insecta: Phasmatodea: Diapheromeridae)

“…Frequentemente, o macho possui estruturas diversas para fixar o ápice de seu abdômen ao da fêmea antes, durante e após a cópula, estruturas estas com especializações em diversos níveis. As estruturas de encaixe do macho incluem cercos, placas dentadas que contém espinhos grossos esclerotizados, e projeções posteriores ou abas laterais do tergito X (Bradler 2009;Ghirotto et al 2022b).…”

“…; Dominguez et al 2009;Helm et al 2011;Heleodoro et al 2017a;Heleodoro & Rafael 2019;Chiquetto-Machado 2019;Chiquetto- Machado & Cancello 2021;Ghirotto 2021;Bresseel & Constant 2022;Chiquetto-Machado et al 2022;Ghirotto et al 2022b). Destacam-se os trabalhosde Helm et al (2011), apresentando o primeiro estudo com alto nível de detalhe da genitália masculina de Phasmatodea, ainda hoje o mais aprofundado, revelando uma grande complexidade do órgão fálico,de Ghirotto (2021) mostrando a complexidade do órgão fálico em vida e a baixa variação intrapopulacional em uma espécie, e de Chiquetto-Machado & Cancello (2021) e Chiquetto-Machado et al (2022), mostrando a grande importância da genitália masculina para filogenia e taxonomia do grupo.…”

“…e passaram a envolver estudos taxonômicos e morfológicos mais completos(Chiquetto- Machado & Albertoni 2017; Heleodoro et al 2017a,b;Chiquetto-Machado 2018;Chiquetto- Machado et al 2018;Heleodoro & Rafael 2018;Crispino et al 2020;Chiquetto-Machado & Cancello 2021;Ghirotto 2021;Chiquetto-Machado et al 2022;Crispino et al 2022;Ghirotto et al 2022b), até incluindo fósseis brasileiros com morfologia moderna e relevantes para a evolução do grupo(Ghirotto et al 2022a). Neste século, uma boa parte do esforço taxonômico ainda vem de pesquisadores estrangeiros, em trabalhos bastante abrangentes que envolveram táxons brasileiros(Zompro & Adis 2001; Zompro 2001a; 2004a,b;Hennemann & Conle 2007b;Conle et al 2008;Hennemann et al 2016;2018;Madeira-Ott et al 2020).Mesmo com o aumento recente de publicações, a fauna do país permanece pouco estudada, com vazios de amostragem, escassez de material em coleções científicas, e muitos gêneros eespécies taxonomicamente mal definidos (Madeira-Ott et al 2020; Chiquetto-Machado et al 2022).…”