As briófitas do Brasil

Abstract

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An overview of richness and distribution of mosses in Brazil

“…The Atlantic Forest domain had the highest richness in our study, mainly in the mountainous regions, as also mentioned in the literature (Costa & Luizi-Ponzo 2010;Costa & Peralta 2015). This can be explained by several factors facilitating the establishment of bryophyte species, namely: the variety of microhabitats, the topographic mosaic (elevational gradient), and the high water availability (high levels of rainfall and humidity) (Costa & Peralta 2015;Batista & Santos 2016).…”

“…These data demonstrate the value of records available in databases and recent publications (SpeciesLink 2002;JBRJ 2014;Amorim 2013;Souza et al 2015;Weber et al 2015). According to recent species estimates, the number of species of mosses in Brazil could vary between 880 and 892 accepted valid taxa, referring to the last decade (Costa & Luizi-Ponzo 2010;Costa et al 2011;Yano 2011;Costa & Peralta 2015). Thus, showing mainly that knowledge about the species number of mosses is scarce in Brazil.…”

Levantamento das briófitas da trilha do Pessegueirinho, Curitibanos, Estado de Santa Catarina, Brasil

“…A espécie de musgo mais coletada na trilha do Pessegueirinho foi Brittonodoxa subpinnata (33 amostras), o que corrobora com os resultados de Peralta & Athayde-Filho (2008) que obtiveram uma maior ocorrência desta espécie em seu estudo em áreas de Mata Atlântica com fitofisionomia de Floresta Ombrófila Mista. A família Sematophyllaceae é uma das mais diversas no Brasil, com 53 espécies, sendo uma das principais famílias encontrada no domínio fitogeográfico da Mata Atlântica (Costa & Luizi-Ponzo 2010). Outros trabalhos realizados com briófitas em áreas de Mata Atlântica também encontraram essas famílias sendo as mais representativas (Santos & Costa 2008, Valente et al 2009, Silva & Pôrto 2015e Carmo et al 2016.…”

“…No Brasil, a família Lejeuneaceae é a mais diversa dentro das hepáticas, ocorrem 285 espécies, em 55 gêneros (Costa & Peralta 2015), sendo que, as espécies deste gênero, em sua maioria, ocorrem no domínio fitogeográfico da Mata Atlântica (217 spp.) (Costa & Luizi-Ponzo 2010). Esse elevado número de espécies está relacionado com o clima úmido e a infinidade de substratos que o bioma apresenta que possibilita que as espécies se desenvolvam sobre tronco de árvores, galhos, rochas, solo e até mesmo sobre folhas vivas (Gradstein et al 2001).…”

Composição química das ceras cuticulares em espécies de Bryophyta (musgos) e Marchantiophyta (hepáticas)

“…Os anterídios originam-se em gametofóros com a parte superior em forma de disco, chamado de anteridióforo (figura 17A), enquanto os arquegônios originam-se em gametóforos com a região superior em forma semelhante a um "guarda-chuva", o arquegonióforo (figura 17B-C) . As briófitas podem viver sobre os mais variados tipos de substrato, como troncos e ramos de árvores (corticícolas), folhas (epífilas), troncos em decomposição (epíxilas), solo (terrícolas) ou rochas (rupícolas), geralmente em locais úmidos pois necessitam de água para possibilitar a mobilidade dos gametas masculinos Costa & Luizi-Ponzo, 2010).…”