Introdução: O parto domiciliar planejado (PDP) tem emergido como uma alternativa de nascimento que atrai a atenção tanto de gestantes quanto de profissionais de saúde, principalmente por se apresentar como um ambiente familiar e tranquilo, na tentativa de evitar intervenções médicas excessivas. Além disso, o assunto é debatido, com frequência, devido ao alto risco ainda presente para a vida tanto da mãe quanto do bebê. Objetivo: Analisar evidências científicas a respeito do parto domiciliar planejado no contexto brasileiro. Materiais, sujeitos e métodos: Este artigo abrangeu um período específico de análise, examinando publicações relevantes entre os anos de 2010 a 2021. O intuito foi analisar os resultados e implicações associadas ao PDP, considerando aspectos como a segurança materno-fetal, satisfação da gestante, intervenções médicas e desfechos neonatais. Resultados e discussão: A revisão destaca benefícios significativos associados ao parto domiciliar, com menor intervenção médica invasiva, maior satisfação materna, além de desfechos neonatais favoráveis. Considerações finais: As evidências indicam que o PDP pode ser uma alternativa segura, eficaz e centrada na mulher para a assistência ao parto no Brasil, destacando a importância de considerar e integrar essa opção dentro do Sistema Único de Saúde (SUS).