2020
DOI: 10.5007/1984-9222.2020.e73942
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As doenças do progresso na cidade de São Paulo: o caso das doenças cardiorrespiratórias, 1940-1970

Abstract: O tema central deste artigo é o estudo histórico da relação estabelecida, nos anos de 1940 e 1970, entre a cidade de São Paulo, que se metropolizava e para isso voltava-se à construção de seu parque industrial, e das decorrências desse processo na vida de sua população, como do arrefecimento de doenças, entre elas, as doenças cardiorrespiratórias. Nesse contexto, pretende-se apontar como transformações dessa envergadura – tais como a poluição do ar emitida pelos automotivos, mas, sobretudo, pelas fábricas, den… Show more

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“…7 Ao analisar tais processos, esperamos contribuir com a historiografia sobre o Estado Novo, explicitando a importância da saúde como elemento crucial nos processos sociais e políticos de construção da nação e do Estado no período. 8 5 Para uma análise das doenças cardiovasculares como "doenças do progresso" em consequência dos processos de industrialização, ver Mota (2020). 6 Focalizaremos o período entre 1937, data da primeira iniciativa de fundação de uma sociedade representativa da especialidade, até a criação, em 1948, dos Archivos Brasileiros de Cardiologia, periódico oficial da Sociedade Brasileira de Cardiologia, criada em 1943.…”
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“…7 Ao analisar tais processos, esperamos contribuir com a historiografia sobre o Estado Novo, explicitando a importância da saúde como elemento crucial nos processos sociais e políticos de construção da nação e do Estado no período. 8 5 Para uma análise das doenças cardiovasculares como "doenças do progresso" em consequência dos processos de industrialização, ver Mota (2020). 6 Focalizaremos o período entre 1937, data da primeira iniciativa de fundação de uma sociedade representativa da especialidade, até a criação, em 1948, dos Archivos Brasileiros de Cardiologia, periódico oficial da Sociedade Brasileira de Cardiologia, criada em 1943.…”
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“…As doenças cardiovasculares eram vistas como "doenças da civilização" também pelos efeitos negativos do "progresso" nos grandes centros urbanos. AndréMota (2020) analisou o impacto da industrialização na cidade de São Paulo, entre as décadas de 1940 e 1970, na ocorrência dessas "doenças do progresso", como as doenças cardiorrespiratórias, sobretudo em virtude do aumento da poluição do ar emitida por veículos automotores e pelas fábricas.32 Ibidem, p. 829. 33 Idem, 21 dez.…”
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