O objetivo dessa revisão foi avaliar os efeitos da suplementação de vitamina D em pacientes acometidos por COVID-19. Na metodologia, foi realizado um levantamento por meio de busca eletrônica nos bancos de dados LILACS, PubMed e Cochrane, por artigos publicados em 2020 e 2021. Na pesquisa eletrônica inicial foi identificado 241 artigos na base PubMed, 68 artigos na Cochrane e 3 artigos na LILACS sobre o tema. Na primeira triagem, 187 estudos foram selecionados e 125 foram excluídos por não apresentarem as palavras “covid” e “vitamina D” no título e/ou resumo. Na segunda triagem, 177 artigos foram excluídos e 10 estudos foram selecionados para inclusão na revisão. Como resultado, 4 dos 10 incluídos envolveram pacientes com COVID-19 leve, enquanto 2 envolveram pacientes em estado grave. Em relação à idade, a maioria dos estudos envolvem pacientes com idade avançada e com comorbidades, como diabetes e hipertensão. Como conclusão, a suplementação de vitamina D é mais eficaz em pacientes com COVID-19 de leve a moderada, principalmente em pacientes que já faziam suplementação da vitamina antes de serem acometidos pela doença. Sobre os pacientes com COVID-19 grave, as evidências mostraram que altas doses podem gerar efeitos rápidos e satisfatórios no tempo de internação, porém o início tardio da suplementação pode ser um fator limitador.