1998
DOI: 10.1590/s0011-52581998000300004
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As Origens da Reforma Sanitária e da Modernização Conservadora na Bahia durante a Primeira República

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“…Como exceção que confirma a regra, apenas um dos agentes, Francisco de Almeida Monte, correspondeu ao perfil do político típico da Primeira 8 Considerando que apenas o senador Plínio Pompeu Saboia Magalhães era engenheiro e a maioria era bacharel em direito ou em medicina, a correlação aponta para um contexto onde não prevalece a nova ordem burocrática perseguida pelo governo Vargas que tinha na engenharia o saber privilegiado por sua racionalidade e aplicabilidade (Barbosa; Barbosa, 2010). Contudo, não se deve desprezar o papel dos médicos na modernização conservadora iniciada na Primeira Repúlica, inclusive no Nordeste (Castro Santos, 1998), nem simplificar o papel dos bacharéis em direito como meros membros e/ou representantes da oligarquia, pois, desde o Império, procurou constituir-se como uma "profissão", inclusive como burocratas (Bonelli, 1999).…”
Section: Considerações Finaisunclassified
“…Como exceção que confirma a regra, apenas um dos agentes, Francisco de Almeida Monte, correspondeu ao perfil do político típico da Primeira 8 Considerando que apenas o senador Plínio Pompeu Saboia Magalhães era engenheiro e a maioria era bacharel em direito ou em medicina, a correlação aponta para um contexto onde não prevalece a nova ordem burocrática perseguida pelo governo Vargas que tinha na engenharia o saber privilegiado por sua racionalidade e aplicabilidade (Barbosa; Barbosa, 2010). Contudo, não se deve desprezar o papel dos médicos na modernização conservadora iniciada na Primeira Repúlica, inclusive no Nordeste (Castro Santos, 1998), nem simplificar o papel dos bacharéis em direito como meros membros e/ou representantes da oligarquia, pois, desde o Império, procurou constituir-se como uma "profissão", inclusive como burocratas (Bonelli, 1999).…”
Section: Considerações Finaisunclassified
“…Durante sua fala Munhoz colocou a saúde como fator de progresso e da felicidade humana, apontando a doença como um malefício que não estava restrito ao indivíduo, mas repercutia em prejuízos à família e a nação, pois a pessoa doente deixava de ser produtiva e gerava um ônus social, seria como um peso na sociedade (Revista Médica do Paraná, maio 1938, p.207). Essas palavras do médico estavam em consonância com o discurso sanitarista, que desde os anos de 1910 apontava a doença como fator de atraso nacional e destacava a saúde como condição para o desenvolvimento nacional (LIMA; HOCHMAN, 1996;CASTRO SANTOS;FARIA, 2003, p.37-47).…”
Section: A Semana Daunclassified