Grande parte das pessoas que tiveram covid-19 apresentaram necessidade de reabilitação após a doença. O objetivo do estudo foi especificar quais condutas fisioterapêuticas foram utilizadas e comparar a evolução dos pacientes com o TC6. A pesquisa é descritiva e retrospectiva. Foram analisados 115 prontuários. Destacou-se o sexo masculino (61,8%). A faixa etária predominante foi de 20 a 59 anos. Estavam com sobrepeso, 70,6%. Foram internados, 52,9%. Apresentaram dispneia, 67,6%. Destacou-se a hipertensão (57,8%). As condutas fisioterapêuticas em evidência foram exercícios aeróbicos e de fortalecimento. Ao final, 97,0% dos pacientes aumentaram a distância percorrida comparada com a inicial (p<0,001). O condicionamento físico ficou semelhante ao previsto (p>0,05). Os pacientes apresentaram melhora na escala de Borg inicial 82,3% (4,88±1,79) significativamente maior que as atribuídas após o TC6 final (3,88±1,54) (p=0,0008). Concluiu-se que os pacientes apresentaram aumento da distância percorrida no TC6 e melhora no grau de esforço, o que amplia a importância da atuação fisioterapêutica na reabilitação cardiopulmonar em pacientes pós-covid-19.