“…Tais resultados podem ser perceptíveis nos aspectos sociológicos e nas relações, como também na perspectiva psicológica, que pode confirmar a vivência do mal-estar.A manifestação do mal-estar docente é conhecida através de relatos de sentimentos de angústia, desconforto e impotência, resultantes da tensão nas relações estabelecidas, e mediante a necessidade de intervenção do professor, em situações que se colocam no cotidiano de sua prática. De acordo com Esteves (1999), são os efeitos de caráter negativo que afetam a personalidade do professor, resultado das condições psicológicas e sociais em que exerce a docência.Acrescenta-se a esses, outros sintomas, tanto de ordem física quanto psíquica, manifestados quando se trata do mal-estar docente, tais como úlceras, insônia, tensão muscular, doenças cardiovasculares, afecções de laringe e pregas vocais, problemas de coluna, dentre outros, no que diz respeito a problemas físicos, e sintomas psicológicos como ansiedade e depressão, até chegar a graves comprometimentos da saúde mental.Tais ocorrências são resultantes de dificuldades no gerenciamento dos fatores que provocam esse mal-estar Portela (2018). nos diz que o problema das patologias descritas tem sido comumente diagnosticado como Síndrome de Burnout, Síndrome da desistência, ou ainda, do Esgotamento, e costuma afetar pessoas que trabalham nas profissões em que o nível de interação é mais acentuado.…”