No campo do ensino-aprendizagem, pode-se considerar o surgimento das chamadas metodologias ativas que vêm se tornando cada vez mais válidas em um cenário onde se percebe que as escolas enfrentam desafios com relação às mudanças tanto no perfil do aluno quanto do professor, principalmente diante dos avanços tecnológicos e das exigências do mundo do trabalho. Esta pesquisa, de abordagem qualitativa do tipo descritiva, trata de um relato de experiência com 31 estudantes do segundo ano de ensino médio de uma escola pública no interior do estado de Minas Gerais. O conteúdo curricular de geografia (alimentos transgênicos e saúde alimentar) foi trabalhado com os estudantes, sendo possível propor que eles buscassem estabelecer relações entre os conceitos e constructos do conteúdo didático em questão por meio do uso de mapas conceituais. Os métodos de coleta de dados foram a observação, o uso de questionário, a análise dos mapas criados e a conversa com os estudantes. Dividiu-se e analisou-se a prática realizada em cinco momentos distintos. Nessa prática, percebeu-se que, durante o desenvolvimento da proposta, alguns estudantes confundiram o conceito estrutural de construção do mapa conceitual com mapa mental, o que sugere dificuldades em estabelecer relações hierárquicas entre os conceitos envolvidos no estudo proposto. Foi possível notar a busca pela articulação das ideias na tentativa de elaboração das proposições nos mapas conceituais, indicando a necessidade de que essa estratégia seja desenvolvida com mais frequência com os estudantes para que possam ter maior facilidade em relacionar conceitos e diferenciá-los em sua estrutura cognitiva, contribuindo para uma aprendizagem mais significativa.