RESUMOO consumo de adoçantes alternativos e produtos dietéticos aumentou muito nos últimos anos. Estes produtos desempenham um fator importante no plano alimentar de pacientes com diabetes (DM), uma vez que eles podem proporcionar o sabor doce sem acréscimo de calorias. Contribuem também no aspecto psicológico e social destes indivíduos. Foi realizada uma pesquisa em um Centro de Referência em Diabetes do Município de São Paulo, através da aplicação de um questionário específico, no período de janeiro de 1998 a abril de 1999. Selecionou-se uma amostra aleatória composta por 389 pacientes, de ambos os sexos, com idade igual ou superior a 18 anos. A análise estatística foi feita por meio do software Epi-Info 6.02. A maioria dos entrevistados (90,5%) consome adoçante, pois julga que se trata de uma necessidade no tratamento do DM. Geralmente escolhe seu produto de acordo com sua preferência (46,3%) e tem o diagnóstico do DM como o principal fator determinante para seu uso (38%). O refrigerante é o produto dietético mais consumido. The consumption of alternative sweeteners and dietetic products is increasing in the last few years. These products play an important role in the diet of patients with diabetes (DM), since they can provide the taste of sweetness, without adding calories. To know the pattern of consumption of these products among individuals with DM, a survey was carried out in a diabetes reference center in the city of São Paulo, Brazil, from January 1998 to April 1999. A questionnaire was applied to a random sample of 389 patients, from both sexes, aged 18 years or more. Data analysis was performed through the software Epi-Info 6.02. The majority of the participants (90.5%) consumes sweeteners, usually chooses products according to their preference (46.3%) and has the diagnosis of DM as the main determinant factor for its use (38%). Soft drinks are the dietetic product most consumed. O DIABETES (DM) É UMA SÍNDROME heterogênea decorrente da falta de insulina ou da sua incapacidade de exercer adequadamente seus efeitos metabólicos. É considerado um problema de saúde universal, que engloba todas as classes sociais e econômicas, tanto em países desenvolvidos como em desenvolvimento.Sua prevalência no Brasil, na população urbana em indivíduos entre 30 e 69 anos de idade é de 7,6%, semelhante entre os sexos masculino e feminino, mas aumentando consideravelmente com o progredir da idade (1).