“…Outrossim, vale destacar que este mesmo isolado, FV3-símile da sexta passagem, foi utilizado em outros dois trabalhos de infecção experimental. Em um deles, também em tilápias do Nilo (larvas e juvenis), avaliaram-se três diferentes modelos de infecção, sendo que o autor identificou poucos sinais clínicos, algumas alterações hematológicas e histológicas e positividade apenas para algumas larvas, somente ao qPCR, nas concentrações mais elevadas dos tratamentos realizados (10 3 e 10 4 TCID50/mL); portanto, os animais aparentemente não apresentaram problemas com a infecção e neutralizaram o vírus inoculado (CANDIDO, 2018). Em outro trabalho, realizou-se infecção experimental em rãs-touro (girinos e adultos) para avaliar a susceptibilidade desses animais frente ao FV3-símile em três dosagens (1,9 x 10¹ p.f.u./0,05mL; 1,9x 10 3 p.f.u/0,05mL e 3,1 x 10 5 p.f.u/0,05mL); entretanto, os sinais clínicos identificados foram genéricos e nenhum animal veio a óbito (de ambos os grupos, nas três doses); através de PCR e qPCR constatou-se que apenas dois girinos e uma rã adulta foram positivos para o vírus.…”