A candidíase vulvovaginal (CV) é uma das infecções fúngicas mais comuns em mulheres, causada pelo crescimento excessivo do fungo Candida. Embora a CV não seja considerada grave, seus sintomas, como desconforto, prurido e secreção vaginal, afetam significativamente a qualidade de vida das mulheres, especialmente em casos de infecção recorrente. Esta pesquisa tem como objetivo compreender os aspectos clínicos, diagnóstico, tratamento e medidas preventivas da CV, destacando os principais fatores de risco que favorecem o crescimento fúngico, incluindo alterações hormonais, uso de antibióticos, imunossupressão, diabetes descompensada e uso de anticoncepcionais.O estudo foi conduzido como uma revisão narrativa da literatura, utilizando bases de dados eletrônicas reconhecidas na área da saúde. Os dados foram coletados e analisados criticamente para identificar temas relevantes e a qualidade metodológica dos estudos. Os resultados indicam que o diagnóstico da CV é predominantemente clínico, mas pode exigir exames laboratoriais adicionais em casos de infecções recorrentes. O tratamento envolve antifúngicos tópicos e orais, sendo eficaz na maioria dos casos, embora infecções recorrentes exijam regimes terapêuticos mais prolongados. Estratégias preventivas, como higiene adequada, uso de roupas de algodão, controle dietético e apoio psicológico, são fundamentais para minimizar a recorrência. Conclui-se que uma abordagem holística, que combine diagnóstico precoce, tratamento individualizado e intervenções educacionais, é essencial para o manejo eficaz da CV, contribuindo para a melhoria da saúde e qualidade de vida das mulheres afetadas.