Objetivo: Conhecer os aspectos do perfil epidemiológico e cobertura vacinal da meningite nos infantes menores de 9 anos na região metropolitana de Maringá entre 2018 a 2022. Métodos: Essa pesquisa utilizou dados do Sistema Nacional de Agravos e Notificação para extrair informações epidemiológicas e estruturar o estudo quantitativo e descritivo. Resultados: As crianças menores de 1 ano de idade, sexo masculino e etnia branca são as mais acometidas. Quanto a etiologia a meningite viral foi a mais prevalente seguida da bacteriana. Considerando a evolução da doença 94,39% obtiveram alta hospitalar, 2,93% vieram a óbito devido aos agravos da meningite e 1,95% morreram por outras causas. Referente a cobertura vacinal entre 2018 e 2022 verificou-se que a meta de 95% para as vacinas de meningococo C e pneumocócica não foi atingida. Avaliando a faixa etária preconizada pelo Programa Nacional de Imunização verifica-se que a baixa cobertura vacinal propicia que menores de 1 ano fiquem mais suscetíveis a adquirirem doenças imunopreveníveis. Os dados encontrados estão congruentes com outros estudos evidenciando o curso endêmico da meningite no Brasil. Conclusões: Conclui-se que a meningite tem um alto potencial de transmissão, patogenicidade e possíveis sequelas neurológicas em menores de 1 ano de idade, tornando-se um agravo para a saúde pública. Essa doença pode ser prevenida por meio de vacinas disponibilizadas pelo Sistema Único de Saúde. Ressalta-se a importância de refletir sobre as estratégias e ações para o esclarecimento da população propiciando o aumento da adesão da cobertura vacinal para o combate desta moléstia.