Aspectos peculiares do traumatismo facial no idoso: Relato de caso

Abstract

Este caso clínico relata tratamento cirúrgico em paciente idosa desdentada bimaxilar após trauma em terço inferior de face. A paciente compareceu a emergência do Hospital de Fraturas, Recife – PE com queixa de dor em face após queda da própria altura. Ao exame radiográfico, constatou-se fratura mandibular bilateral. O planejamento do tratamento foi realizado levando em consideração alguns fatores importantes para o sucesso terapêutico, como uso de medicamentos, presença de doenças crônicas e alterações fisiológicas e anatômicas. Após o diagnóstico e correto planejamento, foi realizada a fixação dos cotos ósseos com 2 miniplaca do sistema 2.0. A paciente evoluiu bem, sem queixas, sem parestesia ou paralisia, e a radiografia pós-operatória demonstrou boa redução das fraturas. Dessa forma, conclui-se que o tratamento dos traumas em pacientes idosos pode ser através de métodos conservadores ou de técnicas mais complexas e invasivas, levando-se sempre em consideração o caso particular do paciente, visando suas necessidades e implicações específicas.

Tratamento de fratura de mandíbula atrófica abordada por acesso transcervical: relato de caso

“…É válido destacar que o sucesso está ligado à nutrição sanguínea, ou seja, é dependente da artéria alveolar inferior e do periósteo ósseo. Logo, é fundamental que o máximo de periósteo seja deixado aderido à mandíbula, diminuindo o dano vascular às estruturas (Galvão et al, 2022;Costa et al, 2022;Sousa et al, 2021;Lopes et al, 2009;Oliveira et al, 2021).…”

“…Cita-se como desvantagem, a lesões ao nervo facial e seus ramos, formação de cicatrizes, entretanto, podem ser evitadas por meio do correto posicionamento da incisão (Costa et al, 2022;Sousa et al, 2021;Lopes et al, 2009). Diante disso, optamos pela realização do desenho previamente a incisão, para diminuir as chances de lesão, com um bom planejamento.…”

“…De acordo com a literatura, podem ser utilizados acessos cirúrgicos intra oral ou extra, variando de acordo com cada caso, observando-se a dificuldade de redução, estabilização e extensão da fratura (Sousa et al, 2021;Wittwer et al, 2006).…”