Aspectos relacionados à eficácia do tratamento da tuberculose: revisão sistemática

Abstract

INTRODUÇÃO: A tuberculose é uma doença infectocontagiosa de importante destaque na saúde pública mundial, é considerada uma doença grave que pode causar a morte, por ser uma doença facilmente transmitida pelo bacilo Mycobacterium tuberculosis (Mtb) que afeta os pulmões e também ataca o sistema nervoso central, principalmente em pacientes que tem o sistema imunológico baixo. Por ser uma doença assintomática, a maioria dos pacientes não dão a devida importância na seriedade da doença, é importante salientar o abandono do tratamento, onde muitos que dos pacientes deixam de comparecer à unidade básica de saúde para o acompanhamento médico e laboratorial. OBJETIVO: Analisar os aspectos referentes à eficácia do tratamento da tuberculose, avaliando os pontos que podem estimular a adesão do paciente ao tratamento e as estratégias para adquirir o efeito desejado, podendo assim identificar os fatores envolvidos na adesão e no abandono do tratamento, e por fim verificar os benefícios associados ao acompanhamento farmacoterapêutico do paciente com tuberculose. METODOLOGIA: A pesquisa foi realizada através de buscas nas bases de dados BVS, PUBMED e SciELO. Foram utilizados para a busca os seguintes descritores: tuberculose AND atenção primária e tuberculose AND abandono do tratamento, de acordo com os critérios de inclusão e exclusão entres os anos de 2002 e 2021, nos seguintes idiomas: língua portuguesa, espanhola e inglesa. RESULTADOS: Foram obtidos 8.679 artigos, sendo selecionados 10 artigos para análise. Diante dos artigos analisados o índice para o abandono da TB em sua maioria tem 44,3% por motivos de uso álcool e drogas, 20% em relação a reação adversas, pacientes com queixa de desconforto, 19% com baixa classe econômica e financeira, pacientes com baixo custo de vida são os mais expostos a terem a doença, 16,7% é referente a escolaridade, pessoas que tem dificuldade para entender as informações do tratamento. CONCLUSÃO: A tuberculose ainda continua sendo um grande problema de saúde pública, pois as taxas de incidência e mortalidade permanecem altas. Dessa forma, analisou-se que o tratamento da tuberculose permanece um desafio, principalmente em relação às questões sociais e econômicas. Para assegurar a cura, é necessário que, além de uma associação medicamentosa adequada em doses corretas, o uso por tempo suficiente e com supervisão da administração dos medicamentos.

Uso do teste LF-LAM para diagnóstico de Tuberculose ativa em paciente que vive com HIV

“…A TARV encontra-se indicada para todas as PVHIV, independente da contagem de linfócitos T auxiliares. Porém, em decorrência do risco de síndrome da reconstituição do sistema imunológico, para as PVHIV virgens de TARV e coinfectados com TB, o início da semanas após a introdução do esquema RIPE [3,4,8,9] .…”

“…O esquema de TARV para a população em geral é baseado na combinação de três fármacos: lamivudina (3TC) e tenofovir (TDF) em 1 comprimido de dose fixa combinada (DFC) e 1 comprimido de dolutegravir (DTG). Para as PVHIV portadoras de TB, a TARV de primeira escolha baseia-se, também, na combinação desses três medicamentos, contudo, o DTG exige dose dobrada, pois a rifampicina acelera seu metabolismo com consequente redução de sua biodisponibilidade [9,10] .…”

Perfil sociodemográfico da Tuberculose nos municípios do Rio Grande Do Sul no período de 2018 a 2022

“…De acordo com o Ministério da Saúde, o principal sintoma dessa enfermidade (na forma pulmonar) é a tosse prolongada por três semanas ou mais, que pode ser seca ou produtiva; entretanto, também é possível a ocorrência de: febre vespertina, sudorese noturna e emagrecimento. [1][2] Apesar de ser uma doença antiga, a tuberculose persiste como um problema de saúde pública. Segundo o Ministério da Saúde, no Brasil, cerca de 70 mil casos novos de tuberculose são notificados por ano, dos quais, 4,5 mil evoluem para óbito.…”

Revisão sistemática do papel do Igra (interferon-γ release assay) no diagnóstico da tuberculose em crianças

“…A população infantil apresenta maior risco de infecção pelo MTB em ambientes com grande densidade populacional e/ou pouca ventilação, atingindo assim comunidades mais carentes 8 . As crianças menores de cinco anos estão mais vulneráveis à progressão para essa forma ativa e ao desenvolvimento de formas mais graves da TB extrapulmonar, devido ao sistema imunológico ainda imaturo 5 .…”