O objetivo desse trabalho foi de investigar se a volatilidade idiossincrática poderia ter capacidade de aprimorar a explicação dos retornos precificáveis. Para tal, fez-se uso do modelo CAPM de Fama & French e, baseado em trabalhos como os de Ang et al. (2006) e Leite et al. (2016), incluiu-se o fator volatilidade. A diferença desse trabalho está na inclusão da volatilidade da carteira bem como no cálculo dessa que foi obtida fazendo uso do modelo GJR-GARCH. O escopo de estudo foi o mercado brasileiro de capitais, entre o período de 2007 e 2017. Os resultados empíricos mostraram que a inclusão da volatilidade aprimora a explicação do modelo CAPM Fama & French, fato evidenciado pelo sensível acréscimo do R² ajustado das regressões. Além disso, notou-se que a volatilidade, quando significativa, teve relação oposta com o retorno. Quando comparadas, notou-se que a volatilidade idiossincrática explicou mais os retornos quando comparada com a volatilidade de mercado, o que indica que as informações da montagem de portfólios e suas oscilações de retornos individuais parecem ser mais importantes que o movimento do mercado como um todo, um resultado que se torna relevante tanto para hedge quanto para a busca de maximização de retornos pelos investidores.