“…Atualmente sugere-se que uma face harmoniosa deve exibir uma transição distinta entre a borda anterior da glândula parótida e a concavidade da bochecha, borda posterior do sulco nasolabial visível, convexidade de tecidos moles que não ultrapassem o plano de uma perpendicular entre o zigoma médio e a mandíbula, além de eminências zigomáticas proeminentes e ângulos mandibulares bem definidos (Cardona-Gómez et al, 2022). Este padrão estético fez com o que a excisão do corpo adiposo da bochecha ganhasse rápido destaque nas plataformas de mídias sociais (Weissler et al, 2022), já que o procedimento seria capaz de rapidamente esculpir os ângulos faciais e melhorar a estética do rosto como um todo (Moura et al, 2018), além de ser realizado em consultório e sob anestesia local (Weissler et al, 2022) Apesar da abordagem intraoral para remoção do corpo adiposo da bochecha ter sido descrita pela primeira vez por Epstein (1980) e popularizada por Stuzin e colaboradores (1990) e Matarasso (1991) aproximadamente uma década depois, os estudos que fornecem diretrizes enfatizando os detalhes técnicos são bastante limitados (Sezgin et al, 2019), bem como é nítida a carência de evidências científicas robustas relativas aos mais diferentes aspectos deste procedimento (Van Wicklin, 2021).…”